sexta-feira, 31 de outubro de 2025

GUNS N' ROSES: HEADLINER DO MONSTERS OF ROCK 2026!




Nona edição do potente festival será em abril

Os Gunners podem comemorar no grau máximo! Após quebrarem o recorde de público do Allianz Parque, reunindo cerca de 50 mil pessoas na apresentação de 25 de outubro, o Guns N' Roses foi escolhido pela Mercury Concerts como headliner da edição 2026 do Monsters of Rock. A nona edição do festival de rock mais desejado do Brasil está confirmada para 4 de abril em São Paulo. Em breve, serão divulgadas mais atrações e informações sobre local e ingressos.

Pela primeira vez, o Guns N’ Roses vai subir ao palco do Monsters of Rock para um show inesquecível, que entrará para a história dos mais de 30 anos do festival. Com Axl Rose, Slash e Duff McKagan em plena forma, o grupo retornará ao Brasil com um repertório repleto de hinos atemporais — como Sweet Child O’ Mine, Welcome to the Jungle, Paradise City e November Rain — em uma performance explosiva. O espetáculo promete repetir — e superar — a energia que vem conquistando o público brasileiro em sua atual turnê pelo país.

Com produção da Mercury Concerts, o Monsters of Rock reafirma sua tradição de apresentar um lineup de peso, reunindo alguns dos maiores nomes do rock mundial.



SOBRE A MERCURY CONCERTS

A Mercury Concerts é responsável pelo agenciamento de turnês internacionais, idealização e produção de shows e festivais de grande sucesso em todo o Brasil. Entre suas realizações nesses 30 anos de história estão festivais como Monsters of Rock, Ruffles Reggae, Close-up Planet, Skol Rock, São Paulo Trip e Rockfest. Além disso, a Mercury realizou no país shows e turnês de artistas de renome como AC/DC, Bon Jovi, Yes, Black Sabbath, David Gilmour, Sting, KISS, Guns N' Roses e Aerosmith.


Site oficial: https://mercuryconcerts.com/

Redes Sociais: @mercuryconcerts

Informações à imprensa:

Catto Comunicação

Denise Catto – cattojoia@uol.com.br
Simone Catto – simone.catto@gmail.com







quinta-feira, 30 de outubro de 2025

STONED JESUS - SONGS TO SUN (2025)

 


STONED JESUS
SONGS TO SUN
Seasons of Mist - Importado

O Stoned Jesus é um trio ucraniano formado em 2009 na cidade de Kyiv (Kiev), pelo guitarrista, vocalista e letrista Igor Sydorenko. O grupo pratica o Stoner Rock/Stoner Metal, porém com sonoridade em constante evolução agregando elementos de outros estilos e enriquecendo o seu som, como é possível verificar ao longo da sua discografia.

Songs To Sun” é o sexto trabalho completo do Stoned Jesus (sua discografia é repleta de singles e EPs entre um álbum e outro) e é um trabalho complexo, variado e interessantíssimo. Pelo relatado por Igor Sydorenko, “Songs To Sun” é a primeira parte de uma trilogia, que terá ainda “Songs To Moon” (2026) e “Songs To Earth” (2027).

“Songs to Sun” é composto de seis faixas longas, que não se apresentam como faixas para serem ouvidas separadamente, e sim num todo, como se fosse uma sinfonia pesada e densa. O trabalho inicia com “New Dawn”, uma faixa cheia de climas, guitarra limpa de Igor, sendo acompanhada pelos novos membros Andrew Rodin (baixo) e Yuri Kononov ( ateria). A voz de Igor se assemelha bastante com a de Zakk Wylde. O clima calmo do inicio desagua em meio a uma levada que lembra o saudoso Type O Negative. Uma ótima faixa de abertura.

“Shadowland” inicia praticamente Doom Metal, com aquele tradicional riff que poderia ter sido criado pelo pai de todos, Nosso Senhor Tony Iommi, e logo adiante temos uma mudança para andamentos progs. “Lost In The Rain” deixa o lado sombrio e pesado um pouco de lado, e nos entrega uma belíssima balada, onde o destaque maior fica para o trampo de guitarras de Igor, onde seja em partes acústicas, nos belos solos ou no seu andamento, nos remete imediatamente a influência de David Gilmour. Simplesmente um primor de faixa.

Então chegamos a “Low”, e o choque é certo: você que estava na audição da faixa anterior, viajando na leveza é atacado com o peso brutal de “Low”. Aqui a fúria e a quebradeira técnica se unem e se mostram mais que presentes. E ali pelo 2'30" da faixa, a agressividade é duplicada e a faixa se torna basicamente “Black Metal” com direito a “Blast-Beats” e vocais guturais, para logo a seguir em mais uma mudança de andamento, voltarmos ao Stoner tradicional.

“See You On The Road” é a próxima, com uma sonoridade novamente entre o Prog e o Sotner, com destaque para o trabalho do baterista Yuri, com viradas e levadas inspiradíssimas. O CD fecha com “Quicksand” a faixa mais longa do álbum, com 9'53" minutos, climática , densa e progressiva. O Stoned Jesus não tem medo de progredir, e este álbum é prova que a criatividade e a coragem de agregar outros elementos à sua sonoridade pode render excelentes frutos.

José Henrique Godoy




BETWEEN THE BURIED AND ME - THE BLUE NOWHERE (2025)

 


BETWEEN THE BURIED AND ME
THE BLUE NOWHERE
Shinigami Records/Inside Out Music - Nacional

Conheci o Between the Buried and Me em "Colors II" (2021), e desde então fiquei impressionado. Era como se eu tivesse encontrado a síntese perfeita entre dois mundos que sempre admirei: o progressivo emotivo e surpreendente do Pain of Salvation e a brutalidade reflexiva do Death de The Sound of Perseverance. Um som brilhante, acanhado e inquieto, que não se encaixava em rótulos fáceis — e justamente por isso me ganhou de imediato.

Quatro anos depois, a banda volta com The Blue Nowhere, e a impressão inicial só se confirmou e se expandiu. O álbum surge como um dos trabalhos mais ousados da banda, o primeiro como quarteto, e abraça a excentricidade sem medo. A proposta é desconcertante: cada faixa é como um quarto dentro de um hotel imaginário, carregando histórias, atmosferas e sentimentos próprios — caos, tristeza, alegria, paz e diversão, onde cada porta aberta revela um universo tão inesperado quanto fascinante.

A estreia com “Things We Tell Ourselves in the Dark” já é um soco criativo: sintetizadores que remetem aos anos 80, grooves dançantes e explosões extremas de metal progressivo coexistem sem pedir licença, estabelecendo a inquietude como regra. Em seguida, “God Terror” mergulha em ambientes industriais, lembrando que, por trás de toda a experimentação, a agressividade metálica ainda pulsa com força. Gritos em meio ao instrumental pulsante e quebrado — eu só consigo fechar os olhos e imaginar quão incrível isso vai soar ao vivo.

“Absent Thereafter” talvez seja o maior exemplo de como a banda transforma contrastes em narrativa. São mais de 11 minutos de passagens que vão do bluegrass a sopros inesperados, passando por riffs brutais — e ainda assim tudo soa natural, como se cada elemento tivesse o seu lugar na construção do todo.

As três primeiras faixas consomem basicamente 30 minutos de duração. Parece muito, certo? Errado. A banda entrega uma arquitetura tão singular que tudo passa como um piscar de olhos. E então vem “Pause”, a quarta faixa. Diferente do turbilhão das anteriores, ela é literalmente uma pausa: menos de três minutos de serenidade, uma espécie de respiro etéreo que dá ao ouvinte tempo para absorver a viagem até ali. É nesses momentos que o conceito de “hotel sonoro” ganha ainda mais sentido — há quartos caóticos, há corredores estranhos, mas também há o espaço do silêncio e do descanso.

As letras, por sua vez, refletem a vida moderna: o isolamento, as telas que nos cercam, a confusão mental e a falsa paz em meio ao caos. The Blue Nowhere não é um álbum de respostas, mas de reflexões — ele transforma incertezas em música e mostra que a beleza e o colapso caminham em uma linha tênue.

“Door #3” conduz o ouvinte por corredores onde o prog metal se entrelaça com grooves envolventes e desvios de jazz, enquanto os vocais se erguem de todos os cantos — gritos, urros viscerais, ora em linhas limpas que soam quase como um sussurro reconfortante. “Mirror Uncoil” surge como um breve corredor de transição, mas basta um passo para que a porta seja aberta e os guturais anunciem “Psychomanteum”: 11 minutos de pura excentricidade em alta definição. Intensa e detalhada como se um quebra-cabeça estivesse sendo montado diante do ouvinte. O peso inicial é esmagador, mas logo se dissolve em passagens delicadas e cheias de nuances, como se brutalidade e sutileza disputassem o mesmo quarto do hotel.

Na parte final, o álbum revela suas surpresas mais emocionais. A faixa-título se arrisca em territórios quase radiofônicos, mas carrega uma força melódica que emociona sem perder a estranheza. Já “Beautifully Human” fecha o ciclo em grande estilo: épica, grandiosa e, ao mesmo tempo, permeada por uma humanidade que ecoa além do progressivo — soando imensa sem perder o foco.

The Blue Nowhere não é um álbum fácil, mas talvez essa seja sua maior qualidade. Ele reafirma a coragem de uma banda que não se limita e que continua traduzindo a loucura do cotidiano em arte.

William Ribas




MEGADETH NO BRASIL

 


MEGADETH INCLUI SÃO PAULO EM SUA TURNÊ DE DESPEDIDA


Os fãs brasileiros do Megadeth têm um último encontro marcado com a história do heavy metal. A banda liderada por Dave Mustaine anunciou uma única apresentação no Brasil no dia 2 de maio de 2026 (sábado), no Espaço Unimed, em São Paulo. Com produção da Mercury Concerts, a venda de ingressos para o público geral começa no dia 5 de novembro (quarta-feira), às 10h, pelo site Eventim. E no dia 3 de novembro (segunda-feira), no mesmo horário, será aberta a pré-venda exclusiva para os membros do fã-clube da banda, também pelo site Eventim.

Esta será a última chance dos fãs brasileiros testemunharem ao vivo a potência, a técnica e a fúria que consagraram o Megadeth como uma das maiores bandas de metal de todos os tempos. Formado em 1983, o Megadeth é considerado um dos Big Four do thrash metal, ao lado de Metallica, Slayer e Anthrax. Com mais de 50 milhões de álbuns vendidos e um Grammy conquistado, a banda deixa sua marca na história da música pesada ao combinar técnica, velocidade e letras afiadas sobre política, guerra e sociedade.

Após mais de quatro décadas, Dave Mustaine e seus companheiros — Teemu Mäntysaari (guitarra), James LoMenzo (baixo) e Dirk Verbeuren (bateria) — se despedem dos palcos prometendo uma noite épica, com clássicos que marcaram gerações — como Symphony of Destruction, Hangar 18, Peace Sells e Holy Wars… The Punishment Due — além de faixas do álbum mais recente, The Sick, The Dying… And The Dead!.



SOBRE A MERCURY CONCERTS

A Mercury Concerts é responsável pelo agenciamento de turnês internacionais, idealização e produção de shows e festivais de grande sucesso em todo o Brasil. Entre suas realizações nesses 30 anos de história estão festivais como Monsters of Rock, Ruffles Reggae, Close-up Planet, Skol Rock, São Paulo Trip e Rockfest. Além disso, a Mercury realizou no país shows e turnês de artistas de renome como AC/DC, Bon Jovi, Yes, Black Sabbath, David Gilmour, Sting, KISS, Guns N' Roses e Aerosmith.


Redes Sociais: @mercuryconcerts


SERVIÇO

Cidade: São Paulo

Data: 2 de maio de 2026 (sábado)

Local: Espaço Unimed - Rua Tagipuru, 795

Portas: 19h

MEGADETH: 21h30            

Classificação Etária: 16 (dezesseis) anos desacompanhados. Menores de 16 (dezesseis) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.

 
Preços                       Inteira                      Meia

Pista Premium         R$ 750,00                 R$ 375,00

Pista                         R$ 450,00                 R$ 225,00

Mezanino                 R$ 800,00                 R$ 400,00

Camarote A              R$ 900,00                 R$ 450,00

Camarote B              R$ 850,00                 R$ 425,00

 

Ingressos a venda a partir do dia 3/11/2025 às 10h – Pré-Venda do Fã clube e dia 5/11/2025 – Para o público em geral

- Ingressos Parcelados em até 4X sem juros



 
Ponto de venda sem taxa de serviço:

Bilheterias do Espaço das Américas

Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo - SP

Horário de Funcionamento: De segunda a sábado das 10h às 19h, exceto feriados.

A Eventim não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais. 

 
Parcelamento

Em até 4x sem juros nas compras online e na bilheteria.

Em até 10x com juros apenas online.


MEIA-ENTRADA E INGRESSOS PROMOCIONAIS

Confira em https://www.eventim.com.br/meiaentrada as leis de meia-entrada, identificando quem tem direito ao benefício e os documentos comprobatórios.


Para mais informações sobre os horários de funcionamento e as formas de pagamento de cada ponto de venda, por favor consulte:

* Sujeito a cobrança de taxa de serviço



ATENÇÃO

Os ingressos de estudantes estão limitados a 2 (dois) ingressos por CPF

Os ingressos de idosos estão limitados a um ingresso por CPF

 
NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR INGRESSOS COMPRADOS FORA DOS PONTOS DE VENDAS OFICIAIS DA EVENTIM.

 

PARA CONSULTAR OS ENDEREÇOS OFICIAIS VISITE: 

* Sujeito a cobrança de taxa de serviço


 

Informações à imprensa:

Catto Comunicação

Denise Catto – cattojoia@uol.com.br

Simone Catto – simone.catto@gmail.com


HAMMERFALL - STEEL MEETS STEEL: TEN YEARS OF GLORY (2007/2025 - RELANÇAMENTO)


 

HAMMERFALL
STEEL MEETS STEEL: TEN YEARS OF GLORY 
Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional

Há bandas que parecem nascer para resgatar algo que parecia perdido. O HAMMERFALL é uma delas. Desde o final dos anos 1990, os suecos se encarregaram de buscar as fontes de inspiração do metal tradicional com convicção quase religiosa — e STEEL MEETS STEEL: TEN YEARS OF GLORY, coletânea dupla que está sendo relançada por aqui pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast é a prova cabal dessa devoção. Lançada em 2007, a coletânea é mais do que um “melhores momentos”: é um apanhado seleto e distinto de uma década em que a banda manteve viva a chama do heavy/power metal clássico enquanto o mundo girava em outras direções.

Reunindo faixas de todos os álbuns até então, o trabalho é uma viagem pelos caminhos que moldaram a identidade da quinteto. “Glory to the Brave”, “Renegade”, “Hearts on Fire”, “Blood Bound” — cada uma soa como um grito de batalha vindo de uma era em que o metal ainda acreditava em heroísmo, honra e melodias grandiosas. Tudo aqui é exagerado e sincero: os riffs gêmeos, os coros de estádio, o peso nas guitarras. E é justamente esse exagero — essa recusa em ser moderno — que faz a banda tão essencial para o gênero.

As três faixas inéditas, “Last Man Standing”, “Restless Soul” e “The Abyss”, funcionam como lembretes de que o fogo ainda queimava forte. A primeira citada, em particular, soa como um manifesto: riffs rápidos, refrão triunfal, e a mesma energia juvenil que os colocou no mapa dez anos antes. Há também a nova versão de “Hammerfall”, que traz mais peso, produção cristalina e o mesmo espírito guerreiro da original. 

Mas uma coletânea sempre carrega questionamentos. Faltou essa faixa, poderiam ter incluído essa.... Para o fã do grupo, nada aqui é realmente novo; para quem quer conhecer o grupo, é o ponto de partida perfeito. Mas talvez seja esse o mérito maior do álbum: recapitular, com honestidade, a alma de uma banda que nunca quis reinventar a roda — apenas fazê-la continuar girando. 

Ouvir esse trabalho (CD duplo) é como folhear um livro de sucesso: cada faixa é uma vitória conquistada, cada refrão soa como um hino dedicado ao metal. O HammerFall nunca foi uma banda que buscou inovação, muito pelo contrário. No entanto, sua convicção em resgatar a amosfera oitentista que vinha se perdendo dentro do cenário é totalmente eficaz.

Em tempos de modas passageiras e sons descartáveis, STEEL MEETS STEEL é um ponto de certeza: o Heavy metal pode ser adormecido, mas nunca apagado, mesmo quando o mundo duvida. O HAMMERFALL não mudou (pelo menos até aqui - exceção à INFECTED - 2011), e é justamente por isso que continua sendo tão necessário ao estilo.

Sergiomar Menezes