Para todos aqueles que sempre duvidaram que não haveria um sucessor de peso que compensasse o desempenho pouco satisfatório de "Conjuring The Dead (2014)", a horda austríaca BELPHEGOR de maneira como sempre fez, reorganizou as idéias e delimitou novas premissas e lançou um dos discos mais impressionantes de 2017. TOTENRITUAL, lançado por aqui pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast, é um apanhado de idéias tão intenso e tão coeso que nos arremete à fase "Bonfage Goat Zombie (2008)" em todas as suas particularidades (peso, técnica, brutalidade e cadência). Mas o que esse disco pôde trazer de novidade que os outros não o fizeram?! Vamos à eles:
O que todos precisam entender sobre o BELPHEGOR, primeiramente, é que eles NUNCA se repetem! Parece difícil de acreditar, mas é verdade! Os caras são tão focados em uma evolução musical, tanto pela qualidade sonora quanto pelas temáticas abjetas mas presentes (e constantes) do mundo do Underground. Dito isto, em segundo lugar, lhes digo que a horda utiliza de uma constante crescente nas suas faixas onde focam cada vez mais na brutalidade atroz e delimitada por riffs marcantes e blast beats cada vez mais velozes.
Sem nenhum segredo, o que mais me impressionou nesse disco é a tamanha técnica utilizada em quase todas as faixas. Eles sabem que se fosse utilizada em todas do disco, ele ficaria enjoativo e com pouca repercussão, visto que é por isso que eles sempre colocam um instrumental bem básico em cada disco para dar essa "quebra". Contando com nove faixas, TOTENRITUAL representa o primor e a versatilidade de uma horda que sempre ousou evoluir sem estagnar. Pode ser difícil de acreditar (e muitos realmente não acreditam), mas quem se propõe a fazer Death/Black Metal como eles, não pode nunca repetir a premissa em todos os discos, ou então, serão apenas "só mais uma horda". O diferencial do BELPHEGOR, particularmente falando, é a força de vontade e honrar o Metal Extremo em todas as suas esferas.
Em suma, penso eu que se esse disco já foi uma "porrada" sem fim, imaginem o próximo como poderia ser. Aguardemos ansiosos por esse momento.
Aldemar Ferreira
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