quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
MELHORES DO ANO - INTERNACIONAL 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
MELHORES DO ANO - NACIONAL 2020
2020 foi um ano atípico. Mas não quero entrar aqui em questões que fogem à esfera musical. Já sofremos e ainda estamos sofrendo demais, não apenas pela pandemia, mas por saber que o mundo, que alguns tinham a esperança de que poderia se tornar um lugar melhor, na realidade, tem tudo para piorar, pois quem já não era do bem, parece ter piorado...
Mas falando de música, segue a aqui a lista do REBEL ROCK para os 10 melhores álbuns nacionais lançados neste ano. você pode dizer: só dez álbuns? É, meu amigo... Ainda que estivéssemos em um período de quarentena e isolamento, este que vos escreve não esteve assim tão animado e acabou escolhendo apenas 10 álbuns, mas com toda a certeza, tem muita coisa boa que saiu neste 2020...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
SOMEWHERE IN BRAZIL - THE BRAZILIAN TRIBUTE TO IRON MAIDEN (2020)
E a Secret Service Records/Armadillo Records solta no mercado mais um excelente trabalho de tributo com bandas brasileiras reverenciando mais um dos grandes nomes do Heavy Metal mundial. Dessa vez, o homenageado é um dos nomes que, não apenas no Brasil, mas também mundo a fora é considerado quase como uma religião. Obviamente que estamos falando da Donzela de Ferro, o nosso queridíssimo e amado IRON MAIDEN! SOMEWHRE IN BRAZIL - THE BRAZILIAN TRIBUTE TO IRON MAIDEN é mais um belo projeto lançado, trazendo 26 faixas que abrangem toda a carreira da Donzela, com interpretações bem pessoais das bandas participantes.
Escrever aqui sobre a importância do Iron é chover no molhado, afinal, estamos falando de uma das bandas mais influentes, importantes e que até hoje mantém a sua relevância, apesar de alguns insistirem em dizer que o grupo está acabado, que não tem mais condições, e mais todo aquele chorôrô de moleque que não aceita que nossos ídolos envelhecem e que acabam, por vezes, não mantendo aquela mesma regularidade de antigamente. Mas, estamos falando do IRON MAIDEN! O que seria do Heavy Metal se não fosse Mr. Steve Harris e cia? Muito provavelmente, algumas das bandas que aqui estão nem existiriam! E pode-se afirmar com total certeza e segurança que este tributo faz jus à carreira do sexteto inglês!
A banda Bulletback, formada por ex-integrantes da Pastore Band, tem a difícil tarefa de abrir o álbum executando "Where Eagles Dare", faixa seminal de "Piece of Mind" (1983) e a faz com maestria. Sem nenhum tipo de invencionice e apostando em guitarras um pouco mais pesadas que o original, o grupo mostra desenvoltura e coloca a responsabilidade de manter o alto nível no colo da Sacrificed, que resgata uma das faixas da era Blaze no Iron. Não por acaso, "Lord of the Flies", presente em "The X Factor" (1995), ganhou uma versão bem pessoal, com as características da banda, sem contar a bela performance da vocalista Kell Reis, que deu vida nova a melodia vocal da composição. Já a banda Obskure traz "Phantom of the Opera", faixa de "Iron Maiden" (1980), que ganhou um peso absurdo, com uma pegada voltada para o lado mais death/black do metal, mas manteve aquela aura intimista e até mesmo sombria da versão original. Os gaúchos da Rage in My Eyes não deixam pedra sobre pedra com "Aces High", clássico indiscutível, presente em "Powerslave" (1984). Sem querer reinventar a roda, o grupo manteve as características originais da faixa, com destaque para os vocais de Jonathan Pozzo, que não quis cantar como Bruce e também para o batera Francis Cassol, que senta a mão sem piedade em seu kit. A banda Syren, do vocalista Luis Syren surge com "Be Quick or be Dead", faixa que abre "Fear of the Dark" (1992). Ainda que Luis tem um timbre muito, mas muito parecido com o de Bruce Dickinson, aqui ele cantou de forma mais rasgada, algo que o próprio Bruce fez no citado álbum. Uma boa versão, mas que não apresenta nenhum tipo de variação.
O maior clássico dos clássicos do Iron, "The Number of the Beast", faixa título do maior disco de Heavy Metal de todos os tempos (1982), ganhou uma versão simplesmente matadora feita pelo Pátria, que incorporou sa sonoridade black metal de forma contundente dentro da proposta apresentada. Sem nenhuma dúvida, um dos grades momentos do trabalho! "Wrathchild", faixa de "Killers" (1981) vem com o Chemical Desaster, onde o peso se destaca, numa pegada thrash/death de qualidade. Já o Kamala transforma "The Wicker Man", de "Brave New World" (2000), num thrash metal de responsa, mas que peca um pouco pela produção ter ficado um pouco abaixo das demais faixas. Ainda sim, é nítida a entrega da banda em sua execução. o "veterano" Mario Pastore, liderando a Pastore Band no traz uma versão magnífica de "Flesh of the Blade", faixa de "Powerslave" (1984). Não é preciso falar da qualidade vocal de Pastore, mas sua interpretação navega facilmente pelo lado mais rasgado de catar e ainda assim, guarda as características originais do vocal de Bruce em diversos momentos. Outro grande destaque do álbum!
Um dos grandes nomes do metal tradicional brasileiro, o Steel Warrior, apresenta uma versão bem pessoal de "Moonchild", clássico presente em "Seventh Son of a Seventh Son" (1988). Com destaque para as guitarras, que honram o trabalho da dupla Murray//Smith, a faixa ganha uma intensidade maior durante sua execução. Com a tarefa de executar uma faixa de um dos álbuns mais odiados da Donzela, a saber "No Prayer for the Dying" (1990), e que eu particularmente gosto bastante, o grupo Attrachta apresenta "Tailgunner", numa versão simples, direta e honesta. "Wasting Love", a "balada" presente em "Fear of the Dark", surge numa bela versão interpretada pelo grupo Quintessente. Ao alternar as vozes masculinas e femininas, a banda conseguiu dar uma cara nova à composição, mas de uma forma especial, sem que a própria perdesse sua melodia ou características principais. Entre tantos destaques, aqui temos mais um belo momento. O primeiro CD encerra com o grupo Tailgunners executando "The Clansman", faixa de "Virtual XI", outro momento da era Blaze no Iron. Talvez, um dos únicos momentos que se salvem no citado trabalho, aqui a faixa ganhou uma versão ipsis literis do grupo. Ou seja, garantia de qualidade durante a audição.
O segundo CD abre com um dos maiores nomes do Heavy Metal brasileiro: Hellish War! E o grupo, como não poderia deixar de ser diferente, traz uma ótima versão de "Heaven Can't Wait", faixa de "Somewhere in Time" (1986). "The Evil That Man Do", uma das melhores faixas da história do Maiden, surge aqui pelas mãos do Posthumous, numa versão que traz um misto de metal tradicional, thrash e death metal, dosados de forma homogênea e bem encaixados. Uma das faixas com pegada "hard" da Donzela, "From Here to Eternity", ganhou peso e vocais rasgados muito próximos do death metal melódico, cortesia do Savagez, que impôs personalidade numa interpretação cheia de garra e sentimento. É chegada a vez de uma das instituições do metal brasileiro. Sim, falo do Genocídio, uma das primeiras, se não a primeira banda de metal extremo do Brasil. E o grupo mostra que sabe muito bem o que faz com uma versão simplesmente destruidora de "Killers"! que puta versão foda! sem dúvidas, mais um grande momento deste trabalho que é nivelado por cima! O Headhunter D.C., outra verdadeira instituição do metal nacional, apresenta uma versão de "To Tame a Land", outro clássico presente em "Piece of Mind", que ganhou uma densidade e agressividade death metal, como a própria música do grupo é. E isso é uma das coisas que ficam marcadas, principalmente se a banda consegue transpôr sua sonoridade sem que com isso, a música se descaracterize.
"Prodigal Son" uma daquelas faias que todo fã de Iron gostaria de ver o grupo executando ao vivo algum dia, ganhou uma versão bem trabalhada e honesta do grupo Orquídea Negra. Outro momento que também é muito esperado por todos os fãs do grupo é que um dia eles voltem a executar "Stranger in a Stranger Land", faixa de "Somewhere in Time". Mas já que esse momento parece que nunca vai chegar, fiquemos ouvindo essa bela versão do grupo Revengin. Já o grupo Apple Sin traz uma versão de "Blood Brothers", de "Brave New World". Apesar do empenho e dedicação do grupo, que interpretou a faixa sem nenhum tipo de pormenor, essa é uma daquelas músicas do Maiden, infindáveis, que acabam se tornando chatas pelo andamento e repetição. Na direção contrária, o Uganga surge com "Running Free" numa versão bem similar à original, diferenciando-se pelos vocais de Manu Joker, que empresta uma urgência hardcore nos sua maneira de cantar.
O Andralls, nome recorrente quando o assunto é thrash metal no Brasil, apresenta uma versão pesada e instigante de "Chains of Misery", faixa presente em "Fear of the Dark", enquanto o Encéfalo mostra a que veio numa versão thrash/death de "Man onthe Edge" uma das melhores faixas da era Blaze no Maiden. Sem descaracterizar a composição, o grupo imprimiu sua identidade de maneira forte e direta. Já o grupo Darkside, em "2 Minutes to Midnight" nos traz uma versão que guarda similaridade com a original, mas com um toque pessoal. O encerramento vem com "Afraid to Shoot Strangers" com a banda Ignispace, com destaque para a performance vocal, que traz um ainha melódica muito bonita durante a execução da faixa.
SOMEWHERE IN BRAZIL - THE BRAZILIAN TRIBUTE TO IRON MAIDEN pode ser facilmente encaixado entre os melhores trabalhos do gênero já produzidos ao redor do mundo. E olha que não foram poucos... Muito disso se deve a qualidade das bandas participantes que souberam dar sua identidade em versões bem pessoais, e mesmo que mantendo as características originais em diversos momentos, criaram sua própria sonoridade a lá Maiden. Que venham mais tributos como esse!
Sergiomar Menezes
MODULLO ROCK - RECOMEÇO
Existem bandas que lançam seus álbuns buscando o reconhecimento, seja da mídia, seja da imprensa, seja do público. E, sejamos sinceros, se alguém que busca o sucesso profissional não fizer isso, é melhor ficar na garagem e não se arriscar. Mas também existem os casos de bandas que resolvem lançar seus trabalhos apenas para fechar/iniciar um ciclo. E RECOMEÇO, EP lançado pelo grupo MODULLO ROCK segue por esse caminho. Muito mais do que um trabalho voltado ao mercado musical, o CD traz consigo uma carga emocional forte, e além disso, composições que foram criadas ao longo de quase dez anos. Ou seja, estamos diante de um registro histórico!
Formada por Kriz Shadows (vocal), Lucas “Alba” Queiroz (guitarra), Filipe “Bass” Fonseca (baixo) e Alysson Martini (bateria), a banda apresenta 8 faixas, sendo duas delas versões para rádio. Gravado, mixado e masterizado pelo guitarrista Lucas no Ahead Records em Porto Alegre, o CD mostra um abanda com uma gama de influências bastante extensa, passando pelo rock tradicional, heavy metal, hard rock, punk/HC, entre outros estilos. Isso soa homogêneo? Em um primeiro momento não, mas e necessário levar-se em conta que estamos falando de faixas compostas ao longo de dez anos e que agora viram a luz do dia para celebrar momentos que fizeram parte dessa trajetória. Não é demais lembrar que Lucas já possui uma extensa experiência, visto que já tocou em bandas como Sin Avenue (Hard Rock), Boca Braba HC (hardcore), Saints of Los Angeles (Motley Crue Cover), entre outras. E também, vale ressaltar que esse projeto veio a se concretizar devido a dedicação do guitarrista que não mediu esforços que isso de fato viesse a se materializar.
A faixa título, "Recomeço", abre o trabalho com uma guitarra direta, numa linha bem Hard/Heavy, onde a banda mostra a que veio. Optando por cantar em português, o que de certa forma pode vir a limitar a exposição do grupo (que fique claro, não há nenhum demérito nisso), isso cria uma uma identidade própria, o que é raro nos dias de hoje. "Guerreiro sem Tropa", tem uma veia mais Hard, muito mais pelos riffs de guitarra, que incorporam aquela aura mais suja e pesada do Hard 80's. Ainda assim, é nítida a influência também do Heavy Metal, aproximando a faixa daquela pegada Hard/Heavy. "Alma Condenada" traz consigo as várias influências que moldam a identidade da banda. Percebe-se aquela certa urgência e sujeira do Hardcore nas guitarras de Lucas, enquanto baixo e bateria agregam uma pegada mais pesada. O vocal de Kriz em alguns momentos se mostra mais grave, criando um clima até mesmo mais soturno. No entanto, após o poema presente na metade da faixa, a composição ganha uma vibração mais intensa e agressiva.
"Bancar o Otário" também possui aquela vibração anos 80. Numa levada com potencial pop/rock, a faixa poderia frequentar as ondas das rádios rock, se essas ainda existissem. Apesar de ser um trabalho envolvido com sentimento, é nítida a preocupação de Lucas com cada detalhe, visto que tudo está no seu lugar. O peso comanda "Caminhos", um dos melhores momentos do EP. O vocal de Kriz, bastante peculiar, que fique registrado, foge dos timbres convencionais, dando a sonoridade do grupo uma característica forte e sombria. "Obrigado", faixa com um título auto-explicativo fecha o tracklist regular do EP, que ainda possui mais duas músicas, quais sejam, uma versão da própria "Obrigado" e também de "Alma Condenada", ambas editadas para rádio.
Como dito no início do texto, RECOMEÇO não é apenas um EP de estréia de mais um grupo de rock. É a realização de um sonho de quatro amigos que se juntaram há quase dez anos buscando criar uma banda fazer sua própria música. E graças aos esforços de ambos, principalmente do guitarrista Lucas, esse sonho virou realidade. Que a MODULLO ROCK possa seguir adiante nessa luta pela música underground mostrando a todos que acreditar é a porta de entrada para atingir seus objetivos.
Sergiomar Menezes
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
SPADES VANDALL - THE HARDCORE 50'S
Quando se fala em Rock n' Roll, pelo menos pelas bandas aqui do Rio Grande do Sul, a primeira figura que vem à cabeça é a de SPADES VANDALL. Uma das maiores lendas da música pesada desse Estado, Spades nunca mede esforços para atingir seus objetivos e, nos últimos tempos, se mostra cada vez mais empenhado em entregar ao púbico trabalhos mais frequentes e com uma qualidade muito, mas muito acima da média. E se estamos falando de Rock n' Roll, nada mais justo do que o próprio Spades, acompanhado de uma banda de máximo respeito, prestar um tributo á vários clássicos dos anos 50 do estilo, resgatados de forma brilhante, direta e visceral. THE HARDCORE 50's é um trabalho que s e deixa ouvir inúmeras vezes na sequência e que peca apenas por um único motivo: ser curto demais!
Encarregado dos vocais e bateria, Spades contou com a experiência e virtuosismo do guitarrista Perÿ Rodriguez (Gueppardo) e do baixista Lee Wills, todos velhos amigos e companheiros de batalha nessa dura tarefa de levar adiante a música underground. Produzido pelo já companheiro de longa data Sebastian carsin, o álbum é um tributo mais que merecido a artistas que influenciaram toda uma geração e que, não fosse por eles, muito daquilo que amamos hoje, talvez nem tivesse acontecido. Para deixar o trabalho ainda mais especial, Spades chamou Jacques Maciel (Rosa Tattooada) e CJ Rebel Son (Sin Avenue) para dar um brilho extra a uma determinada faixa que, diga-se de passagem, é o ponto mais alto de um trabalho que prima pela qualidade e excelência em todas as faixas!
"Tutti Frutti", clássico indiscutível do mestre Little Richard, abre o álbum com os dois pés na porta, numa versão mais próxima do sleazy, sem que isso faça a faixa perder aquela aura rebelde e juvenil que só quem tem a manha sabe fazer. Logo na sequência, "Johnny B. Good", outro clássico memorável de auoria de Chuck Berry, aparece de forma mais pesada, cortesia de Perÿ, que soube imprimir sua personalidade nas faixas sem que isso afetasse a melodia original de cada uma. Spades imposta sua voz de uma forma um pouco mais limpa, deixando aquela "sujeira" habitual um pouco lado, conferindo à faixa um clima mais rocker e direto. "Something Else", originalmente gravada por um dos maiores ídolos de Spades, Eddie Cochran, ganhou guitarras mais cheias de peso, enquanto a cozinha composta por Lee Wills e Spades, deu aquela pegada mais "groove", cheia de malícia, como a composiçao original pede! Então, o grande momento do álbum: "Good Golly Miss Molly", outra faixa fantástica de Little Richard, traz a participação de Jacqques Maciel do Rosa Tattooada e CJ Rebel Son da Sin Avenue. E dizer o que do resultado? Quando lendas se juntam tem como dar errado? Óbvio que não! Um pouco mais cadenciada e com vocais carregados de intensidade, a faixa deixaria Mister Richard orgulhoso! Simplesmente fantástica!
"Come On, Let's Go!" é, ao lado da faixa anterior, outro momento espetacular! Mais pesada que a versão de Ritchie Valens (quem não lembra quem é, vai recordar do file La Bamba). Obviamente que quando faamos de Rock n' Roll, a guitarra sempre vem em primeiro plano, mas aqui ela ganha um destaque que guia o álbum de forma concisa, o que se percebe de forma mais nítida ainda em "Summertime Blues" de Alan Jackson. A bateria de Spades também merece destaque, uma vez que traz uma pegada pesada e agressiva. Elvis Presley, o Rei do Rock se faz presente em "Hound Dog", mais um momento destruidor, numa versão mais acelerada, que coloca a versão do Mötley Crüe no bolso fácil, fácil... Eddie Cochran volta a ser destaque, dessa vez com "C'mon Everybody", e é preciso dizer alguma coisa? ROCK N' ROLL!!!!!!!!!!!!!!!!!!! "That's Allright", outra homenagem ao Rei do Rock, vem acelerada, suja e visceral enquanto Little Richard fecha o trabalho. "Keep a Knockin'" encerra o álbum de forma brilhante. Uma pena ser um álbum curto demais...
THE HARDCORE 50's é muito mais do que uma homenagem aos ídolos de Spades. É sim um tributo que mostra um artista que ao reconhecer suas influências, apresenta humildade e que, pode sim, ser colocado neste rol de ídolos, pois quem conhece SPADES VANDALL sabe do que estou falando!
A propósito: será que não rola um Vol. II ??????????????
Sergiomar Menezes