Completando 15 anos de atividades em 2016, a banda carioca SILENT lançou em 2015 o álbum LAND OF LIGHTNING o segundo álbum de sua carreira. E que grande trabalho! Praticando um hard/melodic/AOR, o grupo mostra uma qualidade e classe muito acima da média, ainda mais se formos analisar o fato de que o estilo não recebe muita atenção aqui pelas terras tupiniquins. O que se mostra uma grande injustiça, pois existem grandes bandas que investem nesse tipo de sonoridade e om grande categoria. E esse é o caso do SILENT.
Composta por Gustavo Andriewiski (Vocal, guitarra e teclados), Alex Cavalcanti (guitarra, backing vocal), Douglas Boiago (baixo, backing vocal) e Luiz Alexandre (bateria), a banda capricha em melodias intensas, que nos remetem aos melhores momentos do Hard/AOR, inspirada em nomes como Journey, Survivor, Tyketto, Whitesnake, Def Leppard, entre outros. Com uma produção que deixou tudo na medida certa, sem exageros, o álbum traz 13 composições que mostram, além da técnica apurada dos músicos, uma excelente qualidade na estruturação das faixas que mostram variação e versatilidade ao longo da execução do trabalho. Cabe destacar que em 2011, a banda viveu um drama particular, pois um de seus membros fundadores veio a falecer juntamente com sua família em uma tragédia natural, o que deixou á todos atônitos. MAs, quis o destino que os membros remanescentes resolvessem seguir com a banda (até mesmo como uma forma de homenagear o amigo que partiu) e lançassem esse excelente trabalho.
O álbum inicia com Around The Sun, uma faixa que transpira melodia e classe, com guitarras bem timbradas e solos inspirados. Além disso a veia hard/AOR se mostra latente, enquanto vocal de Gustavo se impõe de forma precisa. Um certo acento POP aparece em alguns momentos, mas que não interfere em nada na composição. Pelo contrário, mostra que isso, quando bem utilizado só agrega qualidade á composição. Gone vem na sequência, e tem um cima bem anos 80, com teclados em perfeita harmonia com as guitarras, o que deixa tudo mais interessante. Podemos citar também, o refrão que gruda na cabeça logo após a primeira audição. Já Hello Hello é uma típica faixa pra tocar no rádio (caso houvessem rádios que tocassem música boa no Brasil). Talvez a faixa mais POP do trabalho, a faixa é simples mas mostra bom gosto. A balada Bye Bye Superman é uma faixa a se destacar em meio á tantos outros destaques de um trabalho tão homogêneo. Uma linda melodia, um linha vocal perfeita, que poderia ser trilha sonora de algum filme romântico, com toda a certeza! Numb tem uma pegada mais "rock", e percebe-se o bom entrosamento da cozinha composta por Douglas e Alexandre (baixo e bateria) que injeta uma dose de "peso" á composição. Um solo cheio de feeling completa a faixa. Em Where Are We Going Now, o clima dá uma certa caída. Não pela composição em si, mas pela levada que a faixa apresenta. Mais suave, temos novamente uma bela interpretação de Gustavo, mas como disse a faixa não acrescenta muto ao trabalho.
Gravity mantém essa mesma linha, mas a guitarra aqui dá uma dose extra de melodia e bom gosto, o que, diga-se de passagem, é feito em toda a execução do álbum, que além de bases interessantes, apresenta solos muito técnicos e bem estruturados. One More Time traz riffs mais "pesados" (dentro do estilo adotado pela banda, que fique claro) e a cozinha, principalmente o baixo, acaba se destacando. o Rock n' Roll com aquele clima mais "party" se apresenta em The One Within. Uma levada mais direta e rápida, com guitarras que se revezam em bases e solos, mostra que a praia da banda é essa. Já a faixa título é uma música bem variada. Guitarras mais pesadas, cadenciada e melodias requintadas guiam a composição de forma que Gustavo mostre sua categoria com vocais carregados de emoção. E são em faixas assim que percebemos a técnica do vocalista. Scene também possui uma cadência mais amena, mas com guitarras que trazem melodias mais simples. Home é hard com aquela pegada mais "setentista", o que comprova a enorme gama de influências do grupo (podemos colocar o Led Zeppelin nessa turma). O encerramento vem com Dancing in the Morning Light que começa "meio estranha" mas que engata uma linha mais hard e fecha o álbum em grande estilo.
Com esse álbum os cariocas do SILENT querem voltar a ter seu nome citado entre os bons nomes da cena nacional. LAND OF THE LIGHTNING não apenas pode fazer com que isso aconteça mas DEVE fazer isso. Aliás, se estivéssemos em um país sério, bandas assim apareceriam na TV frequentemente. Infelizmente, nossa realidade é outra...
Sergiomar Menezes
Composta por Gustavo Andriewiski (Vocal, guitarra e teclados), Alex Cavalcanti (guitarra, backing vocal), Douglas Boiago (baixo, backing vocal) e Luiz Alexandre (bateria), a banda capricha em melodias intensas, que nos remetem aos melhores momentos do Hard/AOR, inspirada em nomes como Journey, Survivor, Tyketto, Whitesnake, Def Leppard, entre outros. Com uma produção que deixou tudo na medida certa, sem exageros, o álbum traz 13 composições que mostram, além da técnica apurada dos músicos, uma excelente qualidade na estruturação das faixas que mostram variação e versatilidade ao longo da execução do trabalho. Cabe destacar que em 2011, a banda viveu um drama particular, pois um de seus membros fundadores veio a falecer juntamente com sua família em uma tragédia natural, o que deixou á todos atônitos. MAs, quis o destino que os membros remanescentes resolvessem seguir com a banda (até mesmo como uma forma de homenagear o amigo que partiu) e lançassem esse excelente trabalho.
O álbum inicia com Around The Sun, uma faixa que transpira melodia e classe, com guitarras bem timbradas e solos inspirados. Além disso a veia hard/AOR se mostra latente, enquanto vocal de Gustavo se impõe de forma precisa. Um certo acento POP aparece em alguns momentos, mas que não interfere em nada na composição. Pelo contrário, mostra que isso, quando bem utilizado só agrega qualidade á composição. Gone vem na sequência, e tem um cima bem anos 80, com teclados em perfeita harmonia com as guitarras, o que deixa tudo mais interessante. Podemos citar também, o refrão que gruda na cabeça logo após a primeira audição. Já Hello Hello é uma típica faixa pra tocar no rádio (caso houvessem rádios que tocassem música boa no Brasil). Talvez a faixa mais POP do trabalho, a faixa é simples mas mostra bom gosto. A balada Bye Bye Superman é uma faixa a se destacar em meio á tantos outros destaques de um trabalho tão homogêneo. Uma linda melodia, um linha vocal perfeita, que poderia ser trilha sonora de algum filme romântico, com toda a certeza! Numb tem uma pegada mais "rock", e percebe-se o bom entrosamento da cozinha composta por Douglas e Alexandre (baixo e bateria) que injeta uma dose de "peso" á composição. Um solo cheio de feeling completa a faixa. Em Where Are We Going Now, o clima dá uma certa caída. Não pela composição em si, mas pela levada que a faixa apresenta. Mais suave, temos novamente uma bela interpretação de Gustavo, mas como disse a faixa não acrescenta muto ao trabalho.
Gravity mantém essa mesma linha, mas a guitarra aqui dá uma dose extra de melodia e bom gosto, o que, diga-se de passagem, é feito em toda a execução do álbum, que além de bases interessantes, apresenta solos muito técnicos e bem estruturados. One More Time traz riffs mais "pesados" (dentro do estilo adotado pela banda, que fique claro) e a cozinha, principalmente o baixo, acaba se destacando. o Rock n' Roll com aquele clima mais "party" se apresenta em The One Within. Uma levada mais direta e rápida, com guitarras que se revezam em bases e solos, mostra que a praia da banda é essa. Já a faixa título é uma música bem variada. Guitarras mais pesadas, cadenciada e melodias requintadas guiam a composição de forma que Gustavo mostre sua categoria com vocais carregados de emoção. E são em faixas assim que percebemos a técnica do vocalista. Scene também possui uma cadência mais amena, mas com guitarras que trazem melodias mais simples. Home é hard com aquela pegada mais "setentista", o que comprova a enorme gama de influências do grupo (podemos colocar o Led Zeppelin nessa turma). O encerramento vem com Dancing in the Morning Light que começa "meio estranha" mas que engata uma linha mais hard e fecha o álbum em grande estilo.
Com esse álbum os cariocas do SILENT querem voltar a ter seu nome citado entre os bons nomes da cena nacional. LAND OF THE LIGHTNING não apenas pode fazer com que isso aconteça mas DEVE fazer isso. Aliás, se estivéssemos em um país sério, bandas assim apareceriam na TV frequentemente. Infelizmente, nossa realidade é outra...
Sergiomar Menezes
Sim e uma pena q em nosso pais esse tipo d bands fique d lado injustica pois e um som muito bom d qualidade.aprovadisimo q bom se todas as vandas do brasil tivese esse tipo d vontade
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