quinta-feira, 22 de abril de 2021

ENTREVISTA - THE TROOPS OF DOOM







Resgatar a sonoridade brutal e ríspida do death metal dos anos 80 com uma cara mais atual. Olhar para o passado sem esquecer do futuro. É assim que a THE TROOPS OF DOOM, banda formada por Jairo Guedz (ex- Sepultura, The Mist, Eminence) consegue passar sua musicalidade. Identidade, brutalidade e aquela pegada típica dos anos 80, misturadas à experiência dos músicos envolvidos (completam o time o vocalista/baixista Alex Kafer, o guitarrista Marcelo Vasco e o baterista Alex Oliveira), fazem de THE RISE OF HERESY um trabalho do mais alto nível! E não podia ser diferente, não é mesmo? Logo abaixo, Jairo expõe sobre a formação da banda, atual momento e projeta o futuro. 


Por: William Ribas

Fotos: Divulgação/ASE Press


Rebel Rock: A impressão que tive ao ouvir o Troops Of Doom foi a de que se tratava de um “dream team” que se dissolveu na década de 80 e que agora voltou às atividades. Como se deu a formação da banda?

Jairo Guedz: Na verdade, Alex Kafer e eu somos amigos desde os anos 80 e tentamos montar algum tipo de projeto juntos antes. O projeto inicial do The Troops Of Doom começou em 2015/2016, com Alex Kafer no baixo, Marcelo Vasco e eu nas guitarras e Stian Shagrath (Dimmu Borgir, Chrome Division) nos vocais. Porém, desde o início das conversas, Stian deixou claro que não poderia pegar a estrada em razão de seus outros trabalhos, que já eram muito requisitados. Achei melhor não fazer isso, já que desde aquele ano minha ideia era montar uma banda de verdade, com grandes parceiros e que todos pudessem se dedicar exclusivamente ao grupo. A intenção de ser uma banda/projeto de estúdio nunca me agradou, pois preciso da estrada para ser feliz. No ano passado, logo no início da pandemia, Alex me procurou para a gente tirar o projeto da gaveta e montar a banda. A vontade de fazer isso foi instantânea para mim e as ideias foram caindo no meu colo naturalmente e rapidamente. Chamamos Marcelo novamente e apresentei Alexandre Oliveira para eles - foi amor à primeira vista!


Rebel Rock: Seguir um direcionamento nostálgico foi algo que vocês já tinham em mente desde o primeiro instante?

Jairo Guedz: Sim, era a premissa da banda. Montar uma que teria como base de sustentação o estilo do death/thrash metal dos anos 80. Seria como se eu estivesse ainda no Sepultura naquele exato momento, entre 1987/88. Depois de um show que o Enterro (banda do Alex) fez abertura para o The Mist, minha ex-banda, ocorrido no Rio de Janeiro em novembro de 2019, e subi no palco dos caras antes da minha apresentação com o The Mist, exatamente para fazer uma jam com eles, na qual tocamos 'Bestial Devastation', de minha autoria com o Sepultura, percebi que os vocais do Alex se encaixavam exatamente, e de forma muito harmoniosa, naquele estilo do 'Bestial', 'Morbid', etc. Alex tem um timbre vocal muito parecido com o Max lá dos anos 80, e isso tudo nos deu mais certeza de que era esse tipo de música que queríamos fazer.


Rebel Rock: Toda banda seja novata ou veterana, quando lança um trabalho acaba sentindo o tal friozinho na barriga. Como está sendo para vocês acompanhar essa repercussão tão positiva logo de imediato?

Jairo Guedz: A gente ficou super nervoso, e não me lembro de ficar tão nervoso antes em toda minha carreira como músico. Porém, à medida que foram chegando notícias, críticas e comentários nas redes sociais, a coisa ficou séria (risos). Mas, em contrapartida, também nos trouxe uma leveza muito grande e uma certeza de que estamos no caminho certo. Claro que o feedback tem sido muito bom para todos e nos dá forças para continuar, mas isso nos traz muita responsabilidade também. E é disso que precisamos: vontade de fazer e responsabilidade para fazer direito!


Rebel Rock: Muitos apontam e classificam “The Rise of Heresy” como sendo um álbum de Death Metal, mas ouvindo as músicas é possível perceber e identificar uma grande variedade de vertentes — do Thrash ao Black Metal com fortes referências de nomes como Kreator, Possessed, Celtic Frost e claro, Sepultura. Como foi o processo de composição do EP?

Jairo Guedz: Foi um processo como outro qualquer, porém, com um formato inédito para nós. A banda nunca se encontrou. Até hoje, um ano e um mês depois de ter sido formada, não nos encontramos. Não bastasse a pandemia, o Alex e o Marcelo moram em outros estados, bem longe de Belo Horizonte, onde moramos eu e o Alexandre Oliveira. A ideia foi colocar tudo que a gente tinha de riff e ritmos, harmonias, letras num grupo de whatsapp que serviria apenas para compor música. Depois de acertados os detalhes, a gente escrevia as letras junto com o Alex e fazíamos a métrica, os encaixes... A música foi tomando forma e cada um gravou em casa num estúdio digital e enviamos todo esse material para o Marcelo Vasco, que mixou tudo em casa. Depois de terminado, enviamos para o Øystein G. Brun (Borknagar), na Noruega (Crosound Studio), e ele finalizou com uma mix e uma master dentro dos moldes que a gente pediu: anos 80!


Rebel Rock: Falemos sobre as faixas. “Whispering Dead Words” começa como uma introdução densa que remete bastante às atmosferas dos filmes de terror antigos. Essa sensação cresce até culminar em uma seleção de riffs rápidos e letais. Uma música realmente brutal, mas que também apresenta alguns dedilhados de violão. Quão complicado é para o artista se desvencilhar de fórmulas e estruturas que já foram tão exploradas?

Jairo Guedz: Essa introdução do EP é uma orquestração feita sob medida para o The Troops Of Doom. Foi uma encomenda que fizemos ao Dave Deville, de Caxias do Sul/RS. Eu e Marcelo queríamos algo bem 'Hitchcockiano', suspense ao estilo dos filmes de sua época. Marcelo foi trazendo as primeiras ideias e eu coloquei alguns riffs ali... Alex e Alexandre deram palpites também, fizemos a métrica e Alex escreveu tudo nessa música – apesar de abrir o álbum, ela foi a última a ter um videoclipe nas redes. A gente não tem essa preocupação em sair fora ou fugir de um estilo tão explorado como o death/thrash metal dos anos 80. Acredito que por ser algo tão inerente aos anos 80, isso já significa que foi explorado até a 'última gota' e acabou evoluindo para outros estilos a partir dos anos 90 e 2000. No entanto, nossa finalidade nunca foi de criar algo novo, ou de trazer uma evolução daquele estilo para 2020, 20202... Não queremos descobrir o fogo, inventar a roda.  Nossa missão com o The Troops Of Doom é fazer exatamente o que foi feito naqueles anos e, principalmente, explorar mais o que poderia ter sido feito – no meus caso em particular, se eu estivesse no Sepultura após o Morbid Visions. É uma forma muito interessante de poder 'alterar' o passado sem mudar o futuro (risos).


Rebel Rock: Alguma ideia ou composição foi descartada justamente por não se enquadrar nessa lógica nostálgica. digamos que, por não possuir a fúria típica do death/black metal dos anos 80?

Jairo Guedz: Muita coisa pode sair de nossas cabeças e não estar 100% condizente com o nosso estilo, a nossa proposta. Isso acontece algumas vezes. Naturalmente, usamos alguma influência mais moderna (de forma não intencional) e logo que a gente escuta a gente sabe do que se trata, e substituímos o que for necessário. Mas como as minhas maiores influências, assim como as maiores do Alex e do Marcelo, principalmente, são pautadas nas mesmas bandas dos anos 80 que todos curtimos. Então, não é nenhum problema compor música na linha dos anos 80 como estamos fazendo agora. É natural!


Rebel Rock: As próximas; “The Between The Devil And Deep Blue Sea” e “The Confessional” são mais diretas, viscerais e sem muito rodeios. Sendo perfeitas para os shows, por entregarem aquela dinâmica e energia que pede por rodas violentas e “stage diving”. Na hora de compor vocês visualizavam essas faixas sendo tocadas ao vivo e a reação dos fãs durante as mesmas?

Jairo Guedz: Eu sempre visualizo isso quando estou compondo algo. Parece loucura, mas essa forma de compor visualizando lá na frente como vai soar ao vivo, num show, num festival, é de extrema importância. Claro que temos a licença poética de compor músicas que sustentem também um pouco do nosso ego interior, da nossa visão da música. Daí,  algumas músicas possuírem mais tempo de execução (ultrapassando limites do mercado de rádios, sem se preocupar tanto com o lado comercial daquilo) e outras sendo mais diretas e objetivas, pensando no show, na cadência e na energia que aquilo vai proporcionar.

 

Rebel Rock: A parte inédita do Ep se encerra com a faixa-título, que carrega em sua letra diversas referências aos dois primeiros trabalhos do Sepultura. As próximas duas faixas são justamente covers do supracitado, Sepultura: “Bestial Devastation” e “Troops of Doom”. A escolha destas composições foi natural ou era intenção fechar o trabalho com uma espécie de tributo à fase mais “inocente” do heavy metal brasileiro?

Jairo Guedz: Na verdade, nem chamamos de "cover" esses sons que regravamos do Sepultura, pelo fato de eu ser o autor dessas músicas (e coautor, juntamente com Max, Iggor e Paulo). Vejo apenas que estou regravando uma obra minha, em outro tempo ou formato. Desde o início, o The Troops Of Doom – o nome da banda já é uma homenagem e uma citação à minha obra mais conhecida junto ao Sepultura –, queríamos muito fazer isso. Citar o Sepultura da minha época como guitarrista, seja nas letras, na capa dos discos, nas parcerias, nas regravações, etc... Todos os nossos "easter-eggs" referentes ao Sepultura são uma homenagem àqueles tempos e, principalmente, um retorno às minhas raízes musicais. Além de regravar algumas músicas, pretendo tocar várias músicas de minha autoria com o Sepultura ao vivo, nos shows do The Troops Of Doom.



Rebel Rock: Há alguns meses saiu um novo single, a regravação da música “Morbid Visions”. A qualidade e respeito ao produto original é ímpar. São duas perguntas. Por que a escolha dessa música em específico? Como foi trabalhar numa música que é considerada um hino?

Jairo Guedz: A gente queria escolher alguma música que representasse o 'Morbid Visions' e não fosse a própria 'Troops of Doom'. Tínhamos algumas opções e acabamos por escolher a Morbid Visions para cumprir esse papel. Nossa ideia sempre foi de não alterar em nada essas músicas em relação aos originais. Queríamos apenas melhorar a sonoridade delas, trazer para o fã do Sepultura e do The Troops Of Doom a mesma energia e inocência daquela época, mas usando as ferramentas disponíveis hoje, com mais qualidade e mais peso. Claro, sem perder a atmosfera dos anos 80. Acho que conseguimos isso.


Rebel Rock: Pensando na cena mineira dos anos 80. Além do Sepultura, quais outras bandas ou músicas entrariam num “Garage Days” do Troops Of Doom?

Jairo Guedz: (risos) Boa, um 'Garage Days' seria uma excelente ideia! O único problema seria ter as licenças para isso – no caso do Sepultura eu tenho os direitos das músicas –, mas não é algo que eu descartaria não (risos). Acredito que todos da banda gostariam de regravar alguma música do Mutilator, do Sarcófago, do Witchhammer. Tem muita coisa boa daquela época!


Rebel Rock: “The Rise of Heresy” está saindo no mercado em diversos formatos físicos e também em várias plataformas de streaming. Vocês viveram a evolução e revolução da indústria musical — a transição do vinil para o CD, o surgimento do mp3 e com eles os downloads ilegais, assim como a comodidade oferecida pelos serviços digitais. Afinal, a tecnologia ajudou ou atrapalhou? Quais são as dificuldades que uma banda enfrenta para lançar seus álbuns atualmente?

Jairo Guedz: A tecnologia sempre vem para ajudar, mas sempre acaba atrapalhando por outro lado. Não é uma forma 100% positiva, algo que só traz o bem, melhorias, facilidades, etc. Infelizmente, o homem usa essa evolução tecnológica para o bem e para o mal também. O excesso de tecnologia faz perder o encanto de muitas coisas do passado, sem querer ser saudosista, mas isso representa um pensamento do The Troops Of Doom que vai nos acompanhar por muitos e muitos anos. Vamos querer sempre produzir o nosso material físico. Independentemente do quão moderno e tecnológico se torna o mercado da música "underground", sempre vamos lançar o nosso material fonográfico em vinil, fita k7, CD, etc. O mercado de música digital, streamings etc, veio nos ajudar muito por razões óbvias: distribuição e comercialização de nossas obras sem custo de transporte, de fabricação e estoque físico. Além disso, a praticidade e a velocidade que nossa música chegou a todos os mercados do planeta em algumas horas apenas, mas a necessidade do material físico é inerente ao mercado do metal e principalmente no death/thrash metal. Por isso, resolvemos nós mesmos comandar essas licenças mundiais de material físico da banda. Acredito que sempre haverá pessoas (fãs, amigos, músicos) que vão querer uma cópia física de um álbum de metal.


Rebel Rock: vocês têm a mentalidade voltada ao “old school”, mas o merchandising foi desenvolvido pensando tanto nos fãs mais “die hard” quanto nos mais modernos. assim sendo vocês oferecem toda uma variedade de produtos. do café ao revival do lp e k7, camisetas, etc. como a banda trabalha nos produtos que levam o seu nome?

Jairo Guedz: Essa responsabilidade recai muito sobre mim mesmo e sobre o Marcelo. E por razões óbvias: somos artistas gráficos, Marcelo Vasco muito mais que eu. Ele fez capas do Slayer, Soulfly, Testament, Machine Head, entre muitas outras. Por isso, temos uma preocupação e damos uma atenção muito grande aos nossos produtos de merchandising. Se não fosse tão caro fabricar isso no Brasil teríamos muito mais a oferecer aos nossos fãs e por preços mais acessíveis também. A ideia é espalhar "a palavra" dessa forma, entregando o melhor aos nossos fãs.



Rebel Rock: Ainda sobre o merchandising, hoje em dia tornou-se muito comum que as bandas vendam cervejas artesanais, cachaças, vinhos e outras variações de bebidas. O Troops Of Doom pensa em criar uma linha de tais produtos com seu nome, oferecendo um atrativo a mais aos fãs e quem sabe, conquistar outras categorias de consumidores?

Jairo Guedz: A gente já falou disso uma vez, quando queríamos muito o café com nosso nome. Na banda só temos o Marcelo e o Alexandre que bebem álcool, mas muito pouco. Marcelo é um estudioso e grande apreciador de vinhos, talvez a gente pense em lançar um vinho com nossa pegada. Algo que seja vintage, mas com um sabor de novo. Que traga uma experiência ímpar de revisitar o antigo sem ter sabor de coisa velha (risos). 


Rebel Rock: O clipe de “Whispering Dead Words” possui uma produção cinematográfica e junto a ela, um enredo impactante com diversas cenas fortes. Uma das que mais chama à atenção é o matricídio cometido por um padre e a tormenta que ele passa pós o ato. Gostaria que dissertassem um pouco sobre o clipe e a abordagem do mesmo?

Jairo Guedz: Eu escrevi o roteiro que conta, de forma resumida, a história de um padre com seu espírito em conflito por ter assassinado sua mãe extremamente autoritária e radicalmente religiosa. A história passa por ele enterrando o corpo já em decomposição no quintal de sua casa. o padre passa a ser atormentado pelo espírito obsessor da mãe, que sussurra palavras em seu ouvido durante dias, obrigando-o a correr os riscos de desenterrar seus restos mortais. Ao final do processo, a mãe morta faz com que o padre se arrependa de tudo que cometeu e se entregue ao seu destino, para não mais carregar culpa alguma. Foi um grande prazer trabalhar nesse processo contando com a ajuda do diretor (amigo e tatuador) Edu Nascimento (Vassouras/RJ) e da mãe dele, atriz que faz a mãe do padre; do amigo Wagner Moura (padre) e também toda a equipe que tornou possível essa produção – Sabrina, esposa do Edu Nascimento e maquiadora; os produtores e editores Gemakriok Filmes e Criatoriom Ideias/RJ.

 

Rebel Rock: Pensaram em adaptar todo esse enredo para um curta-metragem tendo sua música como trilha?

Jairo Guedz: Pensamos sim! Edu Nascimento tem ainda como projeto transformar esse clipe num curta e eu e o Marcelo nos colocamos à disposição dele para criar a trilha sonora, caso isso se realize.

 

Rebel Rock: A pandemia tornou inviáveis os shows e ao que tudo indica, o retorno dos mesmos, presencialmente e com grande fluxo de pessoas só do meio do ano em diante (sendo otimista) ou somente em 2022. Como está sendo para vocês ter um material excelente em mãos, ter procura dos fãs, mas ficarem de mãos atadas sem poder tocar ao vivo? Como adequar-se asse período tão distópico?

Jairo Guedz: Pois é, não é nada fácil isso, mas temos que nos reinventar, continuar a trabalhar todos os dias como se não houvesse pandemia. Pelo menos é o que estamos fazendo. Escrevendo nosso full álbum, com previsão para o início de 2022, e terminando um material que será lançado ainda no segundo semestre de 2021. Tudo isso, mais a criação de novos itens de merchandising, lives, entrevistas... Tudo serve para manter as bandas e o próprio mercado da música underground vivo. Por isso, a grande importância de meios de publicação como o Rebel Rock, entre inúmeros outros, manter a cena de música underground sempre em voga, à vista dos fãs e do público! Temos uma turnê já marcada para a Europa em novembro/dezembro de 2021, mas não sabemos ao certo se vai acontecer por causa dos prazos de vacinação e etc... Caso não seja possível em 2021, nossa agência passará para 2022.


Rebel Rock: Vocês estão trabalhando com uma data para o lançamento do full-lenght ou a indefinição por conta da pandemia e das vacinas acaba deixando tudo muito aberto para se colocar prazos?

Jairo Guedz: Estamos trabalhando com uma data provável sim. A ideia é lançar o full entre fevereiro e março de 2022. Mas, antes, no segundo semestre de 2021 a banda terá uma surpresa para os fãs.


Rebel Rock: Para finalizar, acredito que “The Rise of Heresy” tenha chegado até o Max e Iggor. Houve alguma espécie de “benção” dos irmãos Cavalera ao projeto?

Jairo Guedz: Claro! Eu fiz questão de pedir essa "benção" de todos eles (Paulo, Iggor e Max) ainda no início do processo de criação da banda. Depois, enviei o álbum pra todos. A "benção" foi dada e o feedback foi muito positivo.


Rebel Rock: Muito obrigado pela entrevista. O espaço final é seu.

Jairo Guedz: Gostaria de agradecer imensamente pela paciência e pedir desculpas pela demora em responder. Esse período está sendo muito corrido prá todos nós da banda. Gostaria de pedir a todos os leitores que sigam o The Troops Of Doom nas redes sociais da banda (instagram - @thetroopsofdoom) e se inscrevam no nosso canal do YouTube (youtube.com/thetroopsofdoom), pois teremos grande novidades. Obrigado a todos e nos vemos na estrada em breve. 




 

 

 


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