quarta-feira, 18 de setembro de 2024

SILVERNITE - LOST CITY (2024)



SILVERNITE
LOST CITY
Lions Pride Music - Importado

Como soaria um encontro sonoro entre o Dokken e o Duran Duran? Ou o Bon Jovi (fase Slippery When Wet) com o Depeche Mode? Acrescente (muitos) teclados sintetizados, riffs e solos de guitarra realmente bem executados, com um vocal feminino na veia pop 80's muito bem encaixado, e músicas com estruturas que farão você se (re)lembrar de trilhas sonoras de filmes como “Um Tira Da Pesada”, “De Volta para o Futuro”, o seriado “Miami Vice” ou qualquer outra comédia juvenil da década de 1980. Está pronta a receita!

O que os gregos do Silvernite nos apresentam neste seu trabalho, “Lost City” é uma viagem de volta aos anos oitenta, com todos estes ingredientes citados. Eles fazem parte da veia Retro-Synth-Wave, porém com mais ingredientes de (Hard) Rock. O quarteto é formado por Mariangela (vocais), Nash G. (guitarras), Strutter (Sintetizadores) e Mina Chatziminas (bateria).

As composições de “Lost City” entregam uma viagem nostálgica, e ao mesmo tempo futurística, como se fosse a trilha sonora original de uma animação oitentista. A voz de Mariangela , se por um lado não é tão potente, compensa com interpretação, enquanto Nash e Strutter conduzem e duelam magistralmente suas partes, seja músicas com pegada mais Hard/Aor como na ótima “Angel Eyes” (preste a atenção no riff de guitarra, e você lembrará do George Lynch), seja em momentos mais calmos e pops como “Show me The Way”, que poderia estar na trilha sonora de um filme de John Hughes.

Outros exemplos de qualidade no trabalho são as intrumentais e totalmente orientada pelo Retrowave, “Boarding”, enquanto “Road to Eternity” se aproxima mais do Melodic Rock. E o trabalho se encerra com a balada “Free Now”, com direito a solo e introdução de sax, executado por Artem Zhulyev, lembrando algo que poderia estar na trilha sonora de “Top Gun”. Enfim, o Silvernite cumpre nesse seu “Lost City” a missão de apresentar um misto de Retro/Synthwave com Melodic Rock/Aor que atingirá em cheio os fãs destes estilos.

José Henrique Godoy




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