segunda-feira, 18 de novembro de 2024

BENEDICITION - DARK IS THE SEASON/ THE GROTESQUE/ ASHEN EPITAPH (1992/1994 - RELANÇAMENTO 2024)



BENEDICTION
DARK IS TEH SEASON/ THE GROTESQUE/ ASHEN EPITAPH
Shinigami Records/ Nuclear Blast

O Benediction é uma daquelas bandas fundamentais do death metal, nos brindando sempre com excelentes momentos no que os ingleses de Birmingham se propõem a fazer desde 1989. Riffs inspirados, peso absurdo e velocidade. Aqui nessa maravilhosa edição relançada pela Shinigami Records, temos dois EPs clássicos compilados em um só disco, Dark is the Season de 1992 e The Grotesque/ Ashein Epitaph de 1994.

O Dark is the Season se trata de um dos melhores EPs do estilo na minha opinião, apresentando um som mais polido em relação aos clássicos anteriores, Subconscious Terror e The Grand Leveler. A formação conta com Dave Ingram (vocal), Ian Treacy (bateria), Peter Rew (guitarra), Darren Brooks (baixo/guitarra/). As inéditas e excelentes "Foetus Noose" e a "Dark is the Season" viraram clássicas de pronto, uma aula de riffs inspirados, cozinha coesa e direta, destaque sobretudo para os arranjos de Peter Rew em climas bem característicos do Old School anos 90. Os caras também acertam em cheio numa versão com a cara da banda para "Forged in Fire" do Anvil, que conta com os vocais do ex-integrante Barney Greenway (Napalm Death), e temos aqui além disso regravações interessantes da poderosa "Jumping in the Shadows" do The Grand Leveler e "Experimental Stage", com a cara de Ian Treacy, uma nova roupagem em questão de sonoridade, digamos, mais técnica de sons já agraciados

Igualmente brilhante é o EP The Grotesque/Ashen Epitaph, lançado em 1994 após um dos pontos altos dos ingleses, o excelente Transcend the Rubicon (1993), é igualmente brilhante. A faixa "The Grotesque", de longe, leva o destaque pela levada matadora do baterista Paul Brooks e riffs marcantes que deslocam seu pescoço do lugar, acabou se mostrando um dos clássicos da banda. Igualmente, "Ashein Epitaph", a seguir, é mais cadenciada, mas não menos empolgante e ‘headbangin’ , riffs bem arranjados e clima marcante. Completam a bolacha as matadoras versões ao vivo dos clássicos "Violation Domain", "Subconscious Terror" e "Visions in the Shroud", mostrando no palco uma banda bem coesa e com sangue nos olhos…

Enfim, item obrigatório para Deathbangers de bom gosto!

Gustavo Jardim




Nenhum comentário:

Postar um comentário