DIE FOR MY SINS
SCREAM
ViciSolum Productions - Importado
SCREAM
ViciSolum Productions - Importado
Quando peguei em mãos essa preciosidade para ouvir, mal sabia o que me esperava: Die For My Sins é simplesmente um novo projeto capitaneado pelos irmãos Nicolas Calluori (bateria) e Fabio Calluori (guitarras, baixo e teclados), ambos fundadores do Heimdall e que para este novo projeto, contam com a ilustríssima presença de mestre Ralf Scheepers (Primal Fear, ex-Gamma Ray) como convidado em quase todas as faixas, ou seja, em termos de músicos, poucas (ou nada!) coisas a mais precisam ser ditas.
Se colocarmos o disco pra ouvir livres de quaisquer pré-julgamentos, rapidamente podemos perceber que a proposta do Die For My Sins é absolutamente perfeita para Scheepers destilar seu timbre venenoso inconfundível. A banda soa sim, como um novo Primal Fear. Isso é ruim? Claro que não né meus amigos?! Possivelmente, essa faceta foi uma das que mais deve ter atraído Scheepers a entrar de cabeça no projeto e dar de presente ao mundo mais um de seus grandes trabalhos.
A faixa título abre o disco com um peso descomunal, sendo a mais rápida e pesada dando de cara um recado ao ouvinte mais desavisado: não ouse deixar de ouvir o disco até o final! “Time” é tão boa, que poderia estar nos trabalhos iniciais do Gamma Ray. Um refrão pra não se esquecer, além do nervoso baixo de Calluori socar o ouvinte mais desavisado. Essa é meu grande destaque! “Still Alive” segue o perfil mais alegre onde o peso não é tão evidente, mas a faixa se sobressai com uma letra muito legal (assista abaixo o lyric video).
“Waiting for the Hero” tem uma proposta mais cadenciada, “In the Sign of the Cross” tem uma intro “Maideniana” e com uma dose extra de melodia, transforma-se em outro dos grandes destaques do trabalho. “Shades of Grey” é a única faixa do disco que não conta com Scheepers; quem assumiu o microfone foi Ian Perry (Elegy), o que a mim em particular, foi um pouco frustrante, já que ouvir Scheepers cantando em especial, o refrão, seria bom demais.
“Dark Symphony” tem uma levada mais progressiva, ideal para fãs de Angra, por exemplo. “Perfect Land” tem um interessante arranjo orquestral como guia e impressiona a ver a versatilidade de Fabio Calluori que com maestria dosa trechos mais melódicos e progressivos dando a Scheepers um caminho facilitado para que ele brilhe ainda mais, caso seja possível. Sonzeira!
E o que dizer do encerramento com “Kingdoms Rise”? Imagine o Primal Fear juntando ao atual Iron Maiden para um jam? É por aí meus caros! Excelente faixa pra fechar com chave de ouro!
Já que a nova formação do Primal Fear ainda não lançou nada de novo, temos o Die For My Sins pra nos dar um alento de coisas boas a vir! Os irmãos Calluori que são de fato, os cabeças da obra aqui analisada, conseguiram dar um novo rumo a suas carreiras, pois Die For My Sins e Heimdall são bandas completamente diferentes. Quem gosta de Power Metal não pode perder esse grande disco que espero que seja lançado mídia física no Brasil. Adoraria tê-la em mãos!
Mauro Antunes
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