SODOM - 40 YEARS AT WAR - THE GREATEST HELL OF SODOM (2022)
Shinigami Records/Steamhammer - Nacional
Shinigami Records/Steamhammer - Nacional
Quem conhece o Sodom sabe que qualquer coisa deles que colocamos pra ouvir não tem erro: é pancadaria da boa! Porém, aqui a banda ousou a mexer em terreno espinhoso e resolveu regravar velhos clássicos, desde os tempos jurássicos até coisas mais recentes, e obviamente, as opiniões dos fãs podem se dividir. Ao que tudo indica, a banda selecionou faixas que percebeu que poderiam ser melhoradas com as melhores técnicas de gravação atuais.
O novo trabalho traz nada menos do que 17 faixas, algumas delas ‘esquecidas’ durante esse período, e o interessante é que a banda fez questão de incluir uma faixa de cada um de seus álbuns, incluindo “Sepulchral Voice” faixa original do EP “In the Sign of Evil” (1985) e que já havia recebido uma remodelagem em ‘The Final Sign of Evil’ (2007).
Abaixo você pode conferir o lyric vídeo oficial de “After de Deluge” a segunda faixa do disco, mais uma realmente dos tempos mais longínquos e que aparece em algumas poucas versões do clássico “Obsessed by Cruelty” (1986). Ficou simplesmente excelente, só ela já valeria o trabalho.
Apesar das várias fases da banda, o trabalho como um todo é único e coeso e dá sim pra você, caro leitor, receber este como um novo trabalho de estúdio do Sodom, e não apenas uma mera coletânea. Apesar das novas versões, é nítido que a banda se manteve fiel às versões originais mantendo o peso das gravações mais toscas e cruas, porém com um toque de modernidade. Tom Angelripper está mais animalesco que nunca mesmo aos 60 anos de idade, com a maturidade de quem ainda está no auge. Outro ponto importante é a ‘nova velha’ presença de Frank Blackfire que retornou ao grupo, e Yorck Segatz, que deu à banda um novo impacto com a sempre bem vinda presença, ainda mais em bandas de Thrash Metal.
Faixas de destaque: difícil citar algumas afinal como dissemos, a banda optou por revirar sua extensa discografia e buscar faixas mais esquecidas. Porém dá pra escutar com mais carinho e atenção, faixas como “Electrocution”, “Baptism of Fire” e “Better Off Dead” que também pertencem ao rol de antiguidades dos mestres do Thrash alemão. Pra se ouvir, uma, duas, três... ahhh... quantas vezes quiser no volume máximo e atormentar o vizinho. Acredite, vale a pena!
Mauro Antunes
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