sexta-feira, 28 de abril de 2023

LAST IN LINE - JERICHO (2023)

 

LAST IN LINE – JERICHO (2023)
Shinigami Records/earMUSIC/Sound City Records – Nacional

Formada em 2012 repleta de ex-integrantes do Dio, o Last In Line já deixou de ser uma espécie de banda projeto/super banda há algum tempo. A maior prova disso é que a banda já chega ao seu terceiro trabalho de estúdio, o segundo com o mesmo line up. O guitarrista Vivian Campbell (Def Leppard, Riverdogs), o baterista Vinny Appice (Black Sabbath, Heaven And Hell), o baixista Phil Soussan (Ozzy Osbourne), juntaram-se mais uma vez ao frontman Andrew Freeman para gravar ‘Jericho’, um álbum repleto de referências às bandas clássicas que pertencem à árvore genealógica dos tradicionais Heavy Metal e Hard Rock.

A faixa de abertura “Not Today Satan” me passou uma vibração a la Van Halen, ou seja, um tremendo cartão de visitas. Depois ouça “Ghost Town” (assista o clipe abaixo) e veja como é impossível não lembrar do Led Zeppelin com um ar moderno e renovado guardadas obviamente, as devidas proporções.

Outro ponto a destacar, é que Freeman parece mais à vontade e querendo cantar do seu próprio sem querer se passar por Dio em nenhum momento como ao meu ver, ficou latente em especial no primeiro disco, o ótimo “Heavy Crown” (2016). “Bastard Son” é um grande destaque com Vivian Campbell disparando alguns dos mais pesados riffs de sua carreira, algo que ele não pode fazer muito em sua atual banda principal. “Dark Days” é um blues rock onde mais uma vez Campbell se destaca.

“Do the Work” é mais uma que mergulha de cabeça na aura Zeppeliana e a faixa de encerramento, “House Party at the End of the World” tem uma pegada que me lembrou a clássica “We Rock” do Dio, o que mostra que os clássicos dos anos 80 ainda são referência para todos os integrantes do Last In Line. De se lamentar apenas a mixagem final que consideramos um tanto quanto abafada, porém o nível dos músicos envolvidos é tão alto, mas tão alto, que esse detalhe pode até passar um tanto despercebido.

“Jericho” é aquele disco tão agradável de se ouvir que poderia ser duplo ou triplo e nem sentiríamos o tempo passar. Esse com certeza, vai para mim coleção de CDs físicos o mais breve possível. Ouça!

Mauro Antunes




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