segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

LUCIFER - LUCIFER V (2024)

 

LUCIFER
LUCIFER V
Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional


Sim, amigos, é notório: A música do diabo é a melhor música já feita. Se você está aqui no Rebel Rock, óbvio que concorda comigo, e essa minha afirmação não é nenhuma novidade para você. A novidade aqui é o novíssimo álbum do Lucifer, banda “preferida da casa”, como diria Fábio Massari nos áureos tempos da saudosa MTV. É o quinto álbum do quinteto, e tem o óbvio título de “Lucifer V”.

O que não é tão óbvio é que aqui temos simplesmente o melhor trabalho da banda até agora. O Lucifer é uma das mais prolíficas bandas dos últimos anos: são 10 anos de carreira e 5 álbuns, fora alguns singles, mas com este novo trabalho posso dizer que chegaram a um nível próximo a perfeição.

A sonoridade segue a mesma, Hard Rock/Heavy Rock baseada nos anos 70, mas com muita personalidade. A abertura com “Fallen Angel”, com um riff poderosíssimo nos faz lembrar o Judas Priest dos álbuns “Sin After Sin” ou “ Stained Glass”, enquanto “At The Mortuary” é a primeira citação ao Black Sabbath. Mais cadenciada e com riffs dos guitarristas Martin Nordin e Linus Björklund que fazem reverência total a Tony “God of All Riffs” Iommi” é uma das melhores músicas da discografia do Lucifer.

A rocker “Riding Reaper”, num clima mais hard rock segue o altíssimo nível, e a próxima é a balada soturna “ Slow Dance In A Crypt”. Melancólica e sombria, aqui temos um show de interpretação da vocalista Johanna Sadonis. “Maculate Heart” é a próxima que inicia com a batera vigorosa de Nicke Andersen, e tem uma levada rock n roll que nos remete a bandas dos anos 70 como Dust e Blue Oyster Cult. “A Coffin Has No Silver Lining” é outro “highlight” com um riff mais oitentista, lembrando as bandas de hard/heavy do período, porém, sem perder o ar “trevoso” do Lucifer.

“The Dead Don´t Speak “ traz mais um momento Sabbathico, com Nicki emulando viradas que fariam Bill Ward orgulhoso. "Strange Sister” retoma o Hard Rock, rápida e com aquele clima para entrar no setlists dos shows dos Lucifer e não sair nunca mais.

O álbum fecha com a Doom “Nothin Left to Lose But My Life”. Pesada e cheia de melancolia, parece nos dizer que é uma pena que a audição esta terminando... Que álbum temos aqui, senhoras e senhores! Pintou o primeiro álbum para a minha lista de melhores do ano: “Lucifer V”... Pode ser exagero de fã? Aposto que não, espere o lançamento nacional que virá pela Shinigami Records/Nuclear Blast e confira com seus próprios sentidos... O “anjo de luz” da Sra. Sadonis e asseclas não veio ao mundo para brincar...

José Henrique Godoy





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