REBEL ROCK RESEARCH - TESTAMENT
Às vezes, tudo o que a gente precisa é de uma desculpa para revisitar alguma discografia — e o Testament, me deu a desculpa perfeita.
Agora, com a chegada da banda ao Brasil para cinco shows em agosto de 2025, bate aquela vontade de voltar no tempo e ouvir tudo — olhar a discografia completa com outros olhos? Mais atentos, talvez mais generosos. Ou mais exigentes, quem sabe.
Este texto não pretende ser um veredito. É só uma conversa entre fãs — um passeio por cada disco, do menos favorito ao mais emblemático, passando por fases em que o som mudou, a banda arriscou, e os fãs se dividiram. Mas mesmo nos momentos mais tortos, há ali faíscas de genialidade.
Então, antes de vê-los no palco, por que não mergulhar novamente nesses álbuns?
Embarque conosco nessa jornada de quase 40 anos.
Acredito que é quase unanimidade que “Demonic” seja o “estranho no ninho” na discografia do Testament. O mergulho profundo numa sonoridade mais death metal (nas linhas vocais, sejamos sinceros) acabou por fazer com que os fãs torcessem o nariz. Os vocais guturais de Chuck Billy e o instrumental com afinação mais baixa, assumindo uma atmosfera densa, não funcionam. Teria o grupo inventado o seu próprio “New Metal”? Exemplo: “The Burning Times”, uma faixa de 5 minutos que parece ser eterna graças a barulhinhos irritantes. “Jun-Jun”, em seus momentos rápidos, agrada, mas a banda não colabora, pisando no freio nos momentos em que deveria pisar fundo no acelerador. “John Doe” é estranha — um experimento que falha miseravelmente. A formação é reduzida, com Eric Peterson na guitarra, Gene Hoglan na bateria e Derrick Ramirez no baixo — nitidamente, todos estão perdidos. Faixas como “Demonic Refusal” e “Murky Waters” mostram brutalidade, mas o disco sofre com produção abafada e composições com quase zero inspiração. Um experimento que, embora corajoso, quase sempre está na prateleira apenas para manter a coleção completa.
A melhor coisa a se fazer é sempre pular para o álbum seguinte.
12º - LOW (1994)
Primeiro álbum sem o guitarrista Alex Skolnick, Low marca uma guinada para o groove e para elementos modernos dentro do Testament. Com James Murphy na guitarra solo e John Tempesta na bateria, o som se torna mais encorpado e denso. A faixa-título é um hino. O refrão simples e marcante — acertaram em cheio. “Legions (In Hiding)” e “Dog Faced Gods” flertam com o death metal — brutais. Mas, apesar da força, “Hail Mary”, “Trail of Tears” e “Ride” são pequenos fragmentos de momentos gloriosos. Em suma, Low é a tentativa de um novo rumo que fica à deriva. Experimentos e mais experimentos soltos, sem amarras e, muitas vezes, sem agressividade — “Shades of War”: barulho por barulho, infelizmente. Por sorte, a turnê do álbum deu origem a um dos melhores ao vivo (na minha opinião) já lançados — Live at the Fillmore.
11º - BROTHERHOOD OF THE SNAKE (2016)
Eu não acho “Brotherhood of the Snake” um álbum ruim. Infelizmente, ele é sucessor de um clássico e não manteve a sequência dos seus dois antecessores — muito pelo contrário. O grande problema é soar um pouco repetitivo demais. Chuck e Eric Peterson compuseram quase todo o material sozinhos, o que resultou em uma abordagem mais “fria” e reta, com pouca variação dentro do tracklist. Não me entenda mal: não queria uma volta do modelo “Low” e “Demonic”, mas, pelo time que gravou o álbum, a expectativa é sempre alta. Ouvindo o álbum neste momento, sinto falta de um pouco mais de senso melódico. Obviamente temos ótimos momentos. A faixa-título, “The Pale King” e “Stronghold” são uma trinca de respeito. Gene Hoglan entrega uma precisão gigantesca — “Centuries of Suffering” demonstra todo o poder e a genialidade da dupla Hoglan e Steve DiGiorgio. No final, “Brotherhood of the Snake” é aquele álbum que fica na prateleira intermediária.
10º - TITANS OF CREATION (2020)
Em “Titans of Creation”, Alex Skolnick e Peterson desfilam um entrosamento ímpar. O trabalho por completo é repleto de riffs perfeitos — um disco digno de thrash metal. É como se o Testament olhasse para seu início e falasse: “Vamos um pouco nessa direção!” A abertura com a maravilhosa “Children of the Next Level” e sua sequência, “WWIII”, já mostra que a missão era o caos. “Dream Deceiver” é mais “parada”, mas com um senso melódico nas linhas vocais que gosto bastante. Olhando para o tracklist, o álbum tem uma das melhores sequências de um trabalho dos norte-americanos. As cinco primeiras músicas te jogam para diversos horizontes: agressivo, pesado, denso, melódico e dinâmico. “City of Angels” carrega peso e calmaria na medida certa — Chuck mostra por que é o melhor (e meu favorito) vocalista da Bay Area. O grande “problema” fica pela ordem das músicas, fazendo com que o disco perca impacto. Uma sequência de faixas arrastadas — “Ishtar’s Gate” e “Symptoms” —, quando deveriam ter soltado os cachorros, tira o brilho inicial. Mas, por sorte, temos “The Healers”, “Code of Hammurabi” e “Curse of Osiris”. O que “Titans of Creation” faz é recolocar o Testament nos trilhos da genialidade novamente.
9º - THE FORMATION OF DAMNATION (2008)
Com o retorno de Alex Skolnick após 16 anos sem gravar algo inédito, e Chuck Billy vencendo o câncer, o Testament lança seu primeiro álbum com músicas novas em 9 anos — “The Formation of Damnation” é direto, pesado e técnico — um verdadeiro soco no estômago. A abertura épica com “For the Glory Of...” prepara o terreno para “More Than Meets the Eye”, que já mostra força. Riffs atrás de riffs, vocais furiosos e uma banda em plena forma. Eric Peterson e Skolnick estão afiados, equilibrando agressividade e melodia como poucos. A produção é impecável, com destaque para o baixo de Greg Christian e a bateria precisa e criativa de Paul Bostaph.
O álbum respira thrash metal e peso. A faixa-título, “The Persecuted Won’t Forget”, “Henchmen Ride”, “F.E.A.R.” e “Afterlife” mostram o melhor do Testament — brutalidade, técnica e refrões fortes. “The Evil Has Landed” e “Dangers of the Faithless” descem para momentos mais contidos, mas a energia nunca cai — é um respiro dentro de um tracklist cheio de brutalidade.
“The Formation of Damnation” se mostra coeso, agressivo, empolgante e, após 17 anos do seu lançamento, ainda soa maravilhosamente incrível.
8º - THE RITUAL (1992)
O álbum mais melódico e acessível do Testament. Parece que, de maneira consciente ou inconveniente, existia uma moda onde algumas bandas tentavam surfar na onda do Black Album, do Metallica. “The Ritual” é contido, deixando o peso de lado. Falta punch, mas sobra melodia e bom gosto. Alex Skolnick explora solos mais inspirados no hard rock e jazz. Inclusive, se existe um álbum do Testament que mostra a habilidade ímpar de Skolnick, “The Ritual” é o nome. O solo de “Let Go of My World” é de tirar o chapéu. Chuck Billy entrega vocais limpos e poderosos. “Electric Crown”, “So Many Lies” e a balada “Return to Serenity” são destaques que mostram a versatilidade do vocalista. A faixa-título é introspectiva, sombria e cheia de carga emocional — o épico até então da carreira da banda. Se as guitarras tivessem um pouco mais de peso e fossem presas aos riffs, “Deadline”, “As the Seasons Grey” e “Agony” certamente seriam as queridinhas do álbum. Na época, por ser mais cadenciado e melódico, o trabalho ganhou diversas críticas por parte dos fãs mais extremos. Agora, 33 anos depois, é uma joia perdida dentro da discografia do grupo, mostrando que, mesmo pegando carona na tendência da época, The Ritual é extremamente maduro e mostra que o Testament era mais do que thrash metal.
7º - FIRST STRIKE STILL DEADLY (2001)
“First Strike Still Deadly” é daqueles álbuns que coloco lado a lado com Let There Be Blood, do Exodus, e The Greater of Two Evils, do Anthrax. Trabalhos regravados que deram mais valor ao original — leia-se mais peso e agressividade. As músicas ganharam nova vida com produção moderna, timbres mais encorpados e uma execução de primeira. Chuck Billy entrega uma performance matadora, mesclando os gritos clássicos do thrash com seu gutural característico. Skolnick destrói nos solos, e Tempesta dá nova dimensão nas baquetas.
“Over the Wall”, “Disciples of the Watch”, “The Preacher”, “Burnt Offerings”... tudo aqui soa mais brutal, mais preciso. Os riffs de Eric Peterson estão NA CARA. Mesmo com pequenas alterações, o espírito das originais permanece intacto — só que turbinado. E o final? Zetro Souza em “Alone in the Dark” e “Reign of Terror” é um bônus nostálgico que funciona bem, ainda que... Chuck era e é o cara certo para o Testament.
A verdade é que este disco não tenta substituir os clássicos — ele os celebra com maturidade e técnica, sem nostalgia barata.
6º - SOULS OF BLACK (1990)
Após uma trinca matadora com “The Legacy”, “The New Order” e “Practice What You Preach”, o Testament retornou com Souls of Black — um capítulo intenso de transição, onde a banda pisa no freio da velocidade, mas pisa fundo no peso e no lado sombrio.
Logo após a breve introdução acústica “Beginning of the End”, somos lançados à pancada de “Face in the Sky”, mostrando que o grupo ainda sabia como esmagar crânios. A guitarra de Alex Skolnick está mais melódica, enquanto Eric Peterson mantém os riffs afiados como navalha. Chuck Billy, embora menos agressivo do que nos álbuns anteriores, apresenta uma performance sólida, com timbres que oscilam entre vocais limpos e rasgados. O baixo de Greg Christian ganha destaque, como na abertura da faixa-título. E sim, Louie Clemente não é um monstro da bateria, mas faz o que precisa com precisão e energia. Quando a banda se solta, como em “One Man’s Fate”, alcança o ápice: riffs brutais, linhas imprevisíveis e um clima quase apocalíptico.
Souls of Black é direto, mais curto, sem firulas. Mas ainda há espaço para momentos calmos, como “The Legacy”. Músicas como “Love to Hate”, “Malpractice” e “Seven Days of May” são bons exemplos da versatilidade rítmica e da pegada mais seca e ameaçadora do disco. No final, aqui temos atitude, riffs marcantes e energia genuína jorrando no tracklist.
5º - THE LEGACY (1987)
“The Legacy” é curto, pouco menos de 40 minutos de duração, ou seja, não existe muito tempo para respirar. A dupla Alex Skolnick e Eric Peterson, mesmo ainda novatos, já chegou com os dois pés na porta — é cada riff nota 10 que me faz pensar que este álbum merece sempre desfilar ao lado de “Kill ’Em All”, “Bonded by Blood” e “Show No Mercy” como melhor estreia de uma banda de thrash metal na história.
“The Legacy” é amostra crua e gratuita de uma banda que ama o caos e adora ver o circo pegar fogo na pista desde os primórdios.
4º - PRACTICE WHAT YOU PREACH (1989)
“Practice What You Preach” foi o álbum que fez o Testament não só crescer musicalmente, mas também se destacar de vez entre os grandes nomes do estilo. É o trabalho que solidificou o nome do grupo, mostrando que podia ir além da brutalidade e do peso — um equilíbrio entre as fórmulas de “The Legacy” e “The New Order”.
O impacto da linha instrumental na faixa-título, cada instrumento ganhando espaço e explodindo antes de Chuck Billy virar o comandante — principalmente no refrão, chamando todos para gritar — é arrebatador. “Envy Life” tem um groove inesperado, quase dançante, mas sem perder o peso. “Sins of Omission” é outro momento grandioso. Seu lado sombrio, quase dramático, evolui para ataques vindos das guitarras de Skolnick e Peterson — uma avalanche rítmica cheia de mudanças de andamento que pode ser admirada por todos, graças ao belíssimo entrosamento entre os dois guitarristas, Greg Christian e Louie Clemente.“The Ballad” — o nome entrega o que vamos ouvir: intensa, melancólica e poderosa. Como de praxe na época, a calmaria antes da tempestade, mostrando o quanto o Testament sabia construir atmosferas diferentes sem soar forçado. Mais para o fim, “Nightmare (Coming Back to You)” surge cheia de tensão quase sufocante, com riffs sendo jogados na cara do ouvinte. Não sei para vocês, mas sempre que ouço essa música, me traz à lembrança o Anthrax — o jeito “despojado” do instrumental.
São 10 faixas, 46 minutos. Practice What You Preach é daqueles álbuns que não envelhecem. O som da banda evoluindo, “Confusion Fusion”, o final surpreendente — pelo menos pra mim (risos). Mostrando que, 36 anos depois, o resultado continua simplesmente inesquecível.
3º - DARK ROOTS OF EARTH (2012)
Que álbum, senhores e senhoras.
Q-U-E Á-L-B-U-M!!!
“Dark Roots of Earth” já podemos classificar como atemporal. Passada pouco mais de uma década, o álbum continua soando destruidor. “Rise Up” continua sendo uma das melhores aberturas de um trabalho de uma banda de thrash metal. Aliás, a faixa segue no setlist da banda.
O que falar da sequência “Native Blood”, faixa-título e “True American Hate”? Essa última, por sinal, vem com a grata missão de destroçar pescoços. “A Day in the Death” carrega consigo a bandeira do Testament do início dos anos 90 (leia-se Souls of Black e The Ritual) — pesada, mas trazendo consigo um ar acessível. “Cold Embrace” é bela: linhas acústicas, emotiva e transparecendo uma certa dor na voz de Chuck Billy.
O que falar da dupla Peterson e Skolnick? Existe algum álbum do Testament que esses dois tenham gravado que tenha falhado em alguma faixa? O timbre que Eric e Alex alcançaram neste disco é maravilhoso — a cada riff é como se levássemos um voleio na fuça. A cada solo despejado, é de tirar lágrimas — QUE DUPLA.
“Man Kills Mankind” é um thrash que encontra o modo sorrateiro dos anos 80, com linhas mais expansivas de The Formation of Damnation. Aliás, The Dark Roots of Earth é a evolução perfeita de seu antecessor. Exemplo? “Throne of Thorns”. Cheia de momentos quebrados, mas agressiva e brutal até o osso, com a cozinha Greg Christian e Gene Hoglan mostrando entrosamento ímpar.
O fechamento do disco vem de maneira apoteótica com “Last Stand for Independence”. “The Dark Roots of Earth” é perfeito do início ao fim — um dos grandes álbuns dos anos 2000.
2º - THE GATHERING (1999)
Dez anos após “Practice What You Preach”, o Testament voltava com um álbum que remetia ao passado glorioso de riffs, destruição e gritos ensandecidos — mas tudo isso só foi possível depois que a banda quase se dissolveu diante dos olhos de todos. A sequência de tropeços na segunda metade dos anos 90, marcada por mudanças de formação, direções confusas e um álbum como “Demonic”, deixava a sensação de que o fim era questão de tempo. Mas, por sorte, uma resposta veio — um ressurgimento! Um míssil, uma verdadeira catarse. “The Gathering” não apenas resgatou o espírito original do Testament, mas mostrou uma banda com sangue nos olhos, pronta para atropelar tudo e todos — e o mais incrível: com mais foco e direção do que nunca. Um trabalho impecável. A música de abertura, “D.N.R. (Do Not Resuscitate)”, já chega esmagando — um rolo compressor, um tanque de guerra. Em seguida, “Down for Life” traz um groove cavalar que remete ao Overkill, e se consolida como uma das músicas de metal mais destruidoras que já ouvi. “Sewn Shut Eyes”, direta, técnica e brutal. “Allegiance” — pesada e pulsante, quase um metal industrial. E um dos grandes destaques do disco, “Legions of the Dead” — riffs frenéticos, com uma pegada épica e incontrolável.
O fechamento é brilhante com a dupla insana: “Fall of Sipledome” (agressiva até o osso) e “Hammer of the Gods” (cadenciada, uma jam session, uma aula rítmica onde o instrumental fala por si próprio).
Este é um daqueles raros álbuns de heavy metal que não tem absolutamente nenhuma falha. O Testament forjou aqui a combinação perfeita entre peso e velocidade. Desde os vocais furiosos de Chuck Billy, passando pela dupla matadora de guitarras entre Eric Peterson e James Murphy, Steve DiGiorgio segurando as pontas no baixo com linhas cheias de groove, fazendo com que o instrumento tenha vida própria. E, claro, o monstruoso Dave Lombardo na bateria — que entrega uma das performances mais violentas e criativas de sua carreira.Tudo aqui transborda energia, precisão, brutalidade e alma.
Não estamos diante apenas de um dos melhores álbuns do Testament — honestamente, um dos grandes discos de metal da história.
Tem peso, tem técnica, tem personalidade, tem agressividade, tem coração e, principalmente...Foi com ele que o Testament deixou de ser apenas mais uma banda da cena da Bay Area e se transformou em uma entidade dentro da cena mundial.
1º - THE NEW ORDER (1988)
Um ano após lançar o magistral “The Legacy”, o Testament voltava à cena com outro álbum — e não era só uma continuação: “The New Order” não apenas solidificou a banda como uma potência da Bay Area, mas também entregava um dos trabalhos mais coesos, furiosos e melódicos do thrash metal mundial.Você pode estar escutando esse disco pela primeira ou pela milésima vez — não importa. “The New Order” arranca sua cabeça todas as vezes.
O tracklist soa como um best of... “Eerie Inhabitants”, “The New Order”, “Trial by Fire”, “Into the Pit”, “Disciples of the Watch”, “The Preacher”... cada faixa é um marco, um grito, um riff impiedoso. É quase desonesto o quanto esses caras acertaram.
Se o seu antecessor é o nascimento violento de uma promessa, “The New Order” é o momento em que essa promessa vira realidade. Não era apenas sorte. Os vocais de Chuck Billy, mais graves e controlados — mas a fúria ainda está ali, agora com mais peso e direção. O brilho técnico de Alex Skolnick sobe de nível neste disco. Os solos são não apenas virtuosos, mas carregados de feeling. A guitarra base de Eric Peterson traz a fundação perfeita para que a dupla brilhe como nunca.E sim, Greg Christian e Louie Clemente são gigantes aqui. Greg encontra espaço, especialmente em músicas como “Trial by Fire”.
A faixa-título tem aquele clima apocalíptico misturado à energia juvenil — e soa hoje tão poderosa quanto em 1988. “Into the Pit” é um convite direto ao mosh pit nos shows. “Disciples of the Watch” une força e melodia em equilíbrio sublime. “The Preacher”... ah, “The Preacher” — um hino! Até os momentos mais suaves têm impacto: “Hypnosis” é um respiro antes de mergulhar novamente na pancadaria — o encerramento com “Musical Death (A Dirge)” é seu jeito elegante de jorrar agressividade em nossos tímpanos.
“The New Order” não é apenas um álbum.
É um eterno convite:
“Join the insanity
Or die as you fall”
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