DEATHSTARS
Abertura: DRAMA
Local: Fabrique Club - São Paulo/SP
Data: 13/10/2023
Produção: Powerline Music & Books
Abertura: DRAMA
Local: Fabrique Club - São Paulo/SP
Data: 13/10/2023
Produção: Powerline Music & Books
Texto: Mauro Antunes
Fotos: Thammy Sartori (Tramamos)
Feriado prolongado em São Paulo é ótimo para aqueles que ficam na cidade: as ruas ficam mais vazias, o trânsito fica quase nulo e assim foi na noite do último dia 13. De minha casa até o Fabrique Club levei de carro menos de 30 minutos em um percurso que levaria tranquilamente mais de uma hora em uma sexta feira normal.
Mesmo chegando em cima da hora, ainda deu para curtir o show dos cariocas do Drama. Embora ache que o som estava excessivamente alto, a banda fez um show correto daqueles pensados pra não cometer erros e nisso, ponto pra eles. Eddie Torres (vocal e guitarra), Ricardo Amorim (baixo) e Jorge César (bateria) mostraram que não vieram para brincadeira e apesar da curta apresentação mostraram uma performance digna de estarem naquele palco onde em breve, o Deathstars se apresentaria. O grande momento do show foi o cover do The Cure para a faixa “Lovesong” perfeita para animar o show e fazer a plateia cantar junto. Dá também pra destacar “Boneca de Pano” (sim, pra quem não os conhece eles cantam em português), “O Monstro”, “Marche ou Morra” e “Obrigado” faixa perfeita para encerrar a apresentação. Como a banda pediu para os seguirmos no instagram, então siga-os no @bandadrama.
A apresentação durou pouco mais de 45 minutos que valeram a pena pra quem chegou antes das 21hs, horário marcado para a apresentação da banda principal.
Poucos minutos após as 21hs subiu ao palco o Deathstars de cara um dos seus maiores hits, o petardo “Night Electric Night”. A presença de palco do frontman Whiplasher Bernadotte é surreal. Dá pra imaginar ele em um palco gigantesco tomando conta de tudo e tendo a plateia ‘nas mãos’. O set seguiu com “Between Volumes and Voids” faixa do recém lançado “Everything Destroys You” o mais recente trabalho dos suecos. Outras faixas do trabalho com “Midnight Party”, “This Is” e a faixa título não fizeram feio, mas ainda não tiveram tempo suficiente pra serem assimiladas pelos fãs.
Cat Casino (guitarra) e Skinny Disco (baixo) além de músicos excelentes são verdadeiros showmen. Suas performances foram incríveis em faixas como “Tongues” e “Greatest Fight on Earth” ambas do clássico “Termination Bliss” (2006). “New Dead Nation” e “Synthetic Generation” também foram muito ovacionadas o que me fazem lembrar que quando a banda iniciou há mais de 20 anos atrás parecia que a banda decolaria horrores e se tornaria uma gigante do Metal Industrial o que estranhamente não ocorreu. Esses hits são simplesmente impecáveis uma aula de pancadaria, uma verdadeira experiência sonora.
O bis ficou por conta de mais 3 clássicos: “Chertograd”, “Blitzkrieg Boom” e a incrível “Cyanide” com sua levada psicodélica capaz de criar uma atmosfera única sendo uma faixa tão boa que deveria durar uns 10 minutos pra fechar o show com a autoridade que uma banda do nível do Deathstars merece. Foram pouco mais de 90 minutos de um grande espetáculo!
Foi uma noite incrível, o Deathstars fez valer cada segundo acho apenas que eles podiam ter interagido um pouco mais com a plateia, a banda foi um tanto quanto fria. O Fabrique não estava lotado, mas quase isso, o público mereceu o show que que viu. A casa estava de parabéns, ofereceu a estrutura que uma banda com essa proposta musical necessitava. Que bom, banda de altíssimo nível, então tá bom demais não é verdade!
Agradecimentos especiais: Thammy Sartori (Tramamos) pela gentileza em nos ceder as fotos que ilustram a cobertura e Erick Tedesco e Tedesco Midia pelo credenciamento e parceria de sempre. Unidos somos mais fortes!
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