sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

MELHORES DE 2025 - WILLIAM RIBAS (EQUIPE REBEL ROCK)

 


Chegou a hora da Equipe Rebel Rock escolher aqueles álbuns que mais lhe agradaram e que, na opinião de cada redator, foram os melhores do ano de 2025. Obviamente que divergências aparecerão, mas nunca é tarde demais pra lembrar que cada lista apresentada aqui, representa a OPINIÃO de cada um, e assim, não adianta reclamar (risos)! 

Hoje, vamos conhecer os dez melhores trabalhos, nacionais e internacionais, sem ordem de preferência do nosso mestre entrevistador William Ribas!


HELLOWEEN - GIANTS & MONSTERS

AVANTASIA - HERE BE DRAGONS

PHILOSOPHOBIA  - THE CONSTANT VOID

ASHES OF ARES - NEW MESSIAHS

PARADISE LOST - ASCENSION

NO MORE DEATH - THE DEATH IS DEAD

TESTAMENT - PARA BELLUM

GHOST - SKELETÁ

BETWEEN BURIED AND ME - THE BLUE NOWHERE

1914 - VIRIBUS UNITIS

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

MELHORES DE 2025 - SERGIOMAR MENEZES (EQUIPE REBEL ROCK)


 

MELHORES DE 2025 - SERGIOMAR MENEZES (EQUIPE REBEL ROCK) 

Chegou a hora da Equipe Rebel Rock escolher aqueles álbuns que mais lhe agradaram e que, na opinião de cada redator, foram os melhores do ano de 2025. Obviamente que divergências aparecerão, mas nunca é tarde demais pra lembrar que cada lista apresentada aqui, representa a OPINIÃO de cada um, e assim, não adianta reclamar (risos)! 

Hoje, vamos conhecer os dez melhores trabalhos, nacionais e internacionais, sem ordem de preferência do "boss" Sergiomar Menezes!


HELLOWEEN - GIANTS & MONSTERS

SPADES VANDALL - OUTRAGEOUS

SACRIFICE - VOLUME SIX

DISTRAUGHT - INVOLUTION

ALICE COOPER - THE REVENGE OF ALICE COOPER

NO MORE DEATH - THE DEATH IS DEAD

STORMSORROW - THE BLOOD RED HORIZON

TESTAMENT - PARA BELLUM

GHOST - SKELETÁ

VOLÚPIA - DEJA-VU








terça-feira, 9 de dezembro de 2025

AVANTASIA - 29/11/2025 - VIBRA - SÃO PAULO/SP

 


AVANTASIA
29/11/2025
VIBRA
SÃO PAULO/SP

Texto: Mauro Antunes
Fotos: Leandro Almeida

Sábado a noite em São Paulo é algo especial. Em meio à disputa da partida final da Libertadores da América, nós, paulistanos, headbangers, tínhamos uma espécie de chamamento: conferir de perto mais uma apresentação do Avantasia, que já há alguns anos, é o projeto único do mentor e mestre Tobias Sammet, após a pausa (ou fim?) das atividades do Edguy.

O recém-lançado trabalho de estúdio, “Here Be Dragons” (2025), já é o décimo trabalho completo do Avantasia, e pelo que podemos ver, muitos outros ainda deverão vir pela frente.

Como o jogo da Libertadores se encerrou por volta das 20h15, ficou tranquilo para acessar o Vibra, encontrar os amigos, fazer aquela resenha sobre o Avantasia e outras bandas que curtimos, e esperar o relógio bater 21h, horário programado para o show.

Com apenas 6 minutos de atraso, o show começou com o single amplamente divulgado, “Creepshow”, uma das faixas do já citado trabalho lançado este ano. Sua pegada mais comercial e Hard Rock, parece perfeita pra conquistar a plateia.

Aí veio “Reach Out for the Light” um clássico absoluto onde Tobias fez um dueto com a vocalista Adrienne Cowan, uma de suas fieis escudeiras. Já neste pequeno espaço de tempo, me dei conta de que o Avantasia continua grande e imponente como sempre foi. Apesar de no passado, a banda já ter contado com nomes de maior peso e destaque no cenário (Michael Kiske, Geoff Tate, Andre Matos, Kai Hansen, Jorn Lande, Russel Allen, dentre tantos outros...), penso não haver na cena, algo tão grandioso quanto eles, ao menos em termos de Metal Opera.


Em “The Witch” foi a vez de Tommy Karevik (Kamelot) entrar em ação e poucas vezes vi alguém com tanto sangue no olho no palco, parecia que o cara estava fazendo o último show de sua vida. Dentre os vocalistas convidados, ele foi o destaque, indiscutivelmente. Após o clássico “The Devil in the Belfry”, mais duas faixas Do mais recente trabalho “Phantasmagoria” e “Against the Wind”. Após essas faixas, Tobias deixou claro que o Avantasia não é como outras bandas que usam e abusam de playbacks. Segundo ele, Avantasia é puro Heavy Metal sem playbacks. Tobias Sammet sendo Tobias Sammet, mais do que nunca!

“Dying for na Angel” contou novamente com a potente voz de Karevik substituindo o mestre Klaus Meine (Scorpions) que gravou a versão original. Apesar da missão inglória, Karevik foi um par e tanto no dueto com Tobias. Ao meu lado havia um casal que quase me deu banho de cerveja na hora do refrão, mas foi por uma boa causa.

“Avalon” e “Promised Land” (primeira a não ter Tobias no palco), precederam outro momento pra lá de especial: “Avantasia” é a “Fear of the Dark” do show. Como não vibrar com um dos mais legais refrãos da história do Power Metal em todos os tempos. Não tem como, é chover no molhado, não tem o que errar.


“Let the Storm Descend Upon You” contou com a presença de outros 2 vocalistas de categoria: Herbie Langhans (Firewind) e Ronnie Atkins (Pretty Maids). Ë sempre muito bom ver gente desse quilate em ação ao vivo e no caso de Atkins, em especial, o tempo parece não passar pra ele.

Após outro clássico, “The Toy Master”, Tobias deixou o palco por mais de 15 minutos e confesso ter me decepcionado não vê-lo no palco assim que o marcante riffi de “Twisted Mind” começou a ecoar. Sou suspeito para falar qualquer coisa que venha de “The Scarecrow” (2008), meu disco favorito dentre todos os gravados por Tobias. Ali, nada é mais ou menos, tudo é impecável! Ainda tivemos outro hino, “Shelter from the Rain” vindo deste espetacular disco. Não é exatamente o tema aqui proposto, mas se você não é um grande conhecedor de Avantasia, comece por ele e torne-se fã, não tem como ser diferente!

Aí, Tobias apelou: junto com a cantora Chiara Tricarico, fez um dueto digno de Oscar, Grammy, ou sei lá o que com a linda balada “Farewell”. Que momento! Impossível não cantar junto a não ser que você seja alguém que caiu lá de paraquedas! “The Scarecrow” é um hino, mas muito longo pra ser tocada após quase duas horas de show... Ela deveria estar antes no set que entendo seria melhor compreendida pelo público. Eu mesmo, que não sou mais nenhum garoto, me senti deveras sem forças pra ela, mas assisti incrédulo mais uma ótima performance de Ronnie Atkins.

O bis veio com a rápida “No Return” (faltou Michael Kiske nessa, mas aí seria querer demais né!), o hino Hard Rock, “Lost in Space”, minha faixa (deste planeta!) favorita já gravada pelo Avantasia, já que “The Seven Angels” não é deste universo! Não sei se Chiara foi a melhor escolha para um dueto, mas valeu cada milésimo de segundo!

Aí veio o grand finale com “Sign of the Cross” e um pedacinho do hino máximo, “The Seven Angels”. Mesmo a versão original tendo imensos 14 minutos, ninguém reclamaria de ouvi-la na íntegra. Foi o encerramento perfeito!


Outro ponto a se destacar foi a linha homenagem que Tobias prestou a Andre Matos, o que claro, faz a banda ganhar ainda mais, se é que isso é possível, o carinho dos brasileiros.

O Avantasia continua grande, gigante mesmo sendo ainda uma banda que podemos chamar de underground, mas com eles o espetáculo é garantido! Se você, caro leitor, ainda não os viu ao vivo, planeje-se para ir, porque vale a pena e muito! São mais de 2 horas e meia de show que passa voando. Um digno encerramento de turnê!

Nossos mais sinceros agradecimentos ao amigo Marcos Franke pela parceria, credenciamento e, principalmente, pelo respeito ao trabalho do Rebel Rock.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

LOVE/HATE - PUNK ROCK FIESTA! (2025)



LOVE/HATE
PUNK ROCK FIESTA!
Kenyon Records/High Roller Records (Europa) - Importado

O Love/Hate é uma daquelas bandas que chegaram no final da festa do Hard/Glam/Sleaze Metal dos anos oitenta. Porém chegaram a gozar de um sucesso moderado, com o lançamento de seu álbum de estreia , o ótimo "Blackout in The Red Room". Os vídeos da faixa título e de "Why Do You Think They Called It Dope?" foram bastante veiculados na MTV, inclusive aqui no Brasil.

Porém com a mudança do mercado fonográfico e a chegada da galerinha de Seattle, o Love/Hate foi mais uma das bandas varridas do mapa e acabaram por cair no ostracismo. Jizzy Pearl, vocalista e figura principal da banda então partiu para fazer alguns "bicos", se juntando a encarnações menos exitosas de bandas clássicas como Ratt e Quiet Riot, porém retornou a gravar e fazer tours com o Love/Hate.

Temos então o lançamento de "Punk Rock Fiesta", e agora a banda é batizada como "Jizzy Pearl´s Love/Hate". E o resultado é um trabalho muito agradável para os fãs do Hard Rock. O álbum não é nenhum novo clássico, mas entrega o que gostaríamos de ouvir num trabalho do Love/Hate. Jizzy parecer querer ter resgatado as raízes do Sleaze anárquico com um pé no Punk Rock do inicio da carreira.

Os trabalhos de guitarra ficaram a cargo do "guitar-hero" Darren Housholder que dispara riffs crus e poderosos, ao mesmo tempo de solos elaborados e bem trampados. Após uma boa audição, os destaques ficaram para "You're Gonna Be Burn" uma poderosa faixa de abertura, "Eye For an Eye" com sua pegada Punk Rock, "I'll Be Your Shadow e "Time To Take Your Pills", com uma cara Heavy Metal, feitas para bater cabeça. Uma faixa curiosa e surpreendente é "Can´t Be Wrong", mais sombria e com uma aura quase "grunge".

"Punk Rock Fiesta" não estará na minha lista dos melhores álbuns do ano, mas sim é um bom álbum feito com honestidade e vontade. Vale a pena dar uma conferida, principalmente se você já é fã ou conhece o Love/Hate. Caso ainda não e quer conhecer, vá para o álbum de estreia.

José Henrique Godoy




CHRISTOPHER CROSS - 04/12/2025 - AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA - PORTO ALEGRE/RS

 


CHRISTOPHER CROSS
04/12/2025
AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA
PORTO ALEGRE/RS
Produção: Opus Entretenimento
Assessoria: Agência Cigana

Texto: José Henrique Godoy
Fotos: Carolina Godoy

O decano DJ/Apresentador/Locutor Júlio Fürst tem o jargão "Programação Musical Blindada - Livre da Chinelagem!!" como característica na apresentação dos seus programas nas tardes da Rádio 102.3 FM. Para quem não conhece ou não sabe do que se trata, esta frase dele reflete as playlists que ele apresenta, sempre músicas de qualidade nos estilos Rock, Pop, Blues, Soul, Disco Music e afins... E a "chinelagem" que ele diz livrar os ouvintes, é todo o tipo de porcaria radiofônica que toca a todo momento nas rádios e que nem preciso citar pois vocês devem imaginar do que estou falando...

Pois bem, tomei a liberdade de citar Júlio, para dizer que na noite de 04 de dezembro, o Auditório Araújo Vianna estava também "Blindado", pois a única coisa que não entraria pelas portas do auditório seria música de má qualidade. Muito antes pelo contrário: Christopher Cross retornou a Porto Alegre para comemorar mais de quatro décadas de carreira, e diferente da sua última visita, onde fez um show acústico, apenas violão e voz, dessa vez ele veio com a banda completa. E que banda!



Faltavam dois minutos para as 21h, quando Christopher Cross e banda adentraram o palco e iniciaram o show com "All Right" e "Never Be The Same" do clássico álbum de estreia, de 1979. O som e iluminação eram um show a parte e já de inicio dava para ver as caras de satisfação do ótimo público presente, a maioria uma plateia "+ 40". Porém era gratificante ver que no meio dos "veteranos" havia jovens e até crianças, inclusive trajando a camiseta da tour, que estava a venda no merchandising (caríssima por sinal).

"I Really Don't Know Anymore" e "Alibi" são executadas com maestria, e abre caminho para o primeiro "todo mundo canta junto" da noite: a Ultra-Clássica e talvez a música mais conhecida de Mr. Cross: "Sailing". com direito à alguns casais dançando juntos, provavelmente lembrando da época que dançavam nas reuniões dançantes nas garagens dos pais na adolescência. Christopher Cross apresenta a banda e agradece a "sorte" de ter músicos tão fantásticos tocando com ele. Inclusive Cross deixa espaço para todos da banda brilharem, músicos e o trio de backing vocals, cada uma delas cantando extraordinariamente, ao ponto de várias vezes Christopher se limitar a ele próprio fazer os backings e deixar as moças brilharem.

"Walkin In Avalon" e "You" seguem o espetáculo em alto nível, quando chega a hora de "Arthur ´s Theme", o baladão que rendeu a Christopher Cross um Oscar de melhor canção, em 1982. Mais uma vez todo mundo cantando! Vem a parte acústica com "Talking In My Sleep" "Open Up My Window" e "Simple", onde Cross demonstra ser um exímio guitarrista. A banda retorna para "The Light Is On" e "Not Time For Talking" que  precedem o final "apoteótico" com a música mais "rocker" de Cross: " Ride Like The Wind", que levantou a todos que ainda estavam sentados. A banda se despede e sai do palco e Christopher Cross retorna para finalizar com a bela "Thinkin Of Laura".



Após oitenta minutos chegamos ao final de uma apresentação impecável de um dos maiores nomes do Soft Rock mundial, e saindo do Araújo Vianna, podíamos ver a cara de alegria e satisfação de todos os presentes. Foi realmente uma noite incrível, onde ficou claro que a boa música ainda tem muitos fãs. Agradecimento especial à Cátia Tedesco e à Agência Cigana!