BOOBY TRAP - THE END OF TIME (2023)
Firecum Records - Internacional
Firecum Records - Internacional
Formada em 1993, a banda portuguesa Booby Trap teve um início de idas e vindas até se estabelecerem de vez em 2012. De lá para cá, o grupo está chegando à marca de 6 álbuns lançados, um número bastante expressivo mostrando que ou estão na estrada, ou estão criando músicas em estúdio.
“End of the Time”, a mais nova empreitada, mostra uma banda que aposta na diversidade musical, colocando um trabalho inquieto, rápido e com boa dose de groove. Digamos que trazem bons momentos de bandas como Anthrax, Suicidal Tendencies, Infectious Grooves, Primus e Biohazard, com essas referências, o Booby Trap merece uma chance, amigo leitor.
Vamos às músicas.
A fórmula é conhecida e não tem erros ou segredos: guitarras ácidas e rápidas, batidas técnicas, baixo pulsante e o vocal “falador”, encorpado sem tantos gritos. O disco contém 13 faixas muito bem distribuídas ao longo do tracklist fazendo com que o trabalho não tenha quedas na audição, um trabalho consciente em deixar o ouvinte sempre ligado e curioso para o que vem depois.
A banda costumeiramente tem um “vicio” em começar as músicas com a linha de baixo estrelando no alto-falante para depois entrar o restante dos instrumentos. É errado? Não, mas acaba sendo um pecado ter “regra” num grupo tão livre.
Um conselho: Deixem essa mania para o Steve Harris, ok?
Por diversas vezes, o meio das músicas viraram 'jam sessions', experimentando, viajando e voltando para agressividade de forma espontânea, mostrando quão bons e versáteis podem ser sem tirar o feeling. As faixas “Ready to Die”, “Infektion”, “Dark as the Night”, “Sick, Six, Six” e “Spank Me” são as cerejas criativas de um trabalho consistente, prazeroso e saudoso.
William Ribas
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