quarta-feira, 21 de junho de 2023

TRISKELYON - DOWNFALL

 

TRISKELYON
DOWNFALL (2022)
Moribund Records - Importado

Confesso que fiquei pensando, imaginando como poderia começar está resenha, e não achei palavras ou jeito. Então, vamos pular o protocolo de apresentação e vamos direto falar sobre o Triskelyon, e sobre o “CARA” que jogou tudo a perder.

Eu ouvi “Downfall” insistentemente, foram 1,2,3 e 4 vezes para ter certeza que não seria “má vontade ”, mau humor ou qualquer coisa, mas, não. O grupo canadense realmente lançou um álbum com um papagaio de gogó desafinado, Não consigo acreditar que resolveram “conquistar o mundo ” com um caricato do Detonator, Tobias Sammet e Edu Falaschi, sim, as desafinadas viraram um 3 em 1 aqui.

Enquanto escrevo essas linhas, eu fico pensando que a banda é um repúdio ao Massacration, uma piada internacional de mau gosto. O instrumental é pesado indo bastante na linha Iced Earth, Annihilator e Nevermore ( em dose menores), um Thrash/Power Metal vigoroso, bem acima da média, mas falta um verdadeiro porta-voz.

Você olha a capa e pensa: Pô, isso remete a Black Metal, nos primeiros segundos vem Jon Schaffer na mente, mas, os próximos minutos são como o relógio que marcava meia noite que resolveu retroceder para o horário dos ursinhos carinhosos. Faixas como “Balance of Terror” , e principalmente, “Nobody Business”, são uma verdadeira vergonha alheia do dono do microfone, como beber cerveja sem álcool e olhar sóbrio para os pôsters do Manowar e trincar os bracinhos de “frango”.

Existem bons momentos, as estruturas das músicas são ótimas, trincadas e rápidas, mas não conseguem se salvar em meio ao desastre produzido pelo vocalista. Por diversas vezes desejei que o disco fosse instrumental, infelizmente não é.

Se, no caro amigo leitor, existir um lado masoquista, ouça a citada “Nobody Business”.

P.S: O Rebel Rock não se responsabiliza por danos causados pela sua curiosidade.

William Ribas




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