Independente - Importado
Suécia, amada Suécia! A terra prometida para os fãs de rock e metal do todo o planeta sempre nos apresentando excelentes bandas, seja do rock n' roll mais básico ao mais extremo black/death metal. O FREEDOM é mais uma grata surpresa vinda de Estocolmo.
O trio formado no verão europeu de 2020, em meio a “era da peste do Covid”, tem como integrantes Magnus Berglund (vocais & guitarra), Janne Ruuska (bateria) e Magnus Lavér (baixo). A sonoridade e estética da banda é totalmente calcada no rock setentista, porém com uma pegada mais para Bruce Springsteen do que para Black Sabbath. Calma, eu explico a seguir.
A estreia do Freedom com este álbum, na realidade é uma mistura de influências, que vão de Ramones a Led Zepellin, passando por Tom Petty and Heartbreakers sem falar naquelas canções setentistas mais calmas, que as vezes escutamos nas rádios rock sem saber quem é a banda e o cantor, mas que quando descobrimos, queremos ir atrás da discografia do artista.
Do início com “Streets Belong to Us”, uma batida punk (pero no mucho), passando por “ Breathe” (se essa aqui não lembra o “The Boss” Springsteen, e é por isso a citação acima) - eu permitirei a você que lê a me chamar de louco - e chegando as mais rockeiras como “ Leather Jacket “e “Time of My Life” (não, não é cover da trilha sonora), com explícitas citações aos Hellacopters, outra grande influência notada aqui, a audição deste cd se torna extremamente agradável.
Enfim, o Freedom foi a banda convidada pelo já citado Hellacopters para abrir a turnê do seu trabalho mais recente “Eyes of Oblivion” e ao ouvir esta estreia é possível notar que o convite foi merecido e o futuro reservará coisas grandes para o FREEDOM.
José Henrique Godoy
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