HARDCORE SUPERSTAR
Abertura: INLUZT e NITE STINGER
CARIOCA CLUB - SÃO PAULO/SP
18/11/2023
Produção: Dark Dimensions
Assessoria: JZ Press
Abertura: INLUZT e NITE STINGER
CARIOCA CLUB - SÃO PAULO/SP
18/11/2023
Produção: Dark Dimensions
Assessoria: JZ Press
Texto: Mauro Antunes
Fotos: André Tedim (Metal na Lata)
Um sábado de tempo bom em São Paulo é sempre um prato cheio para quem vive nesta cidade. Sempre é tempo de curtir um bom almoço na variada gastronomia paulistana, tomar aquela cerveja com a família ou amigos, mas também é um momento propício para um bom show de Rock & Roll e felizmente, como em quase todos os finais de semana, tivemos a oportunidade de assistir um grande show que confesso a vocês, superou minhas expectativas.
Para quem não é de São Paulo, o Carioca Club é uma casa muito bem localizada, próximo a estações de trem e metrô o que é uma mão na roda, já que os shows na casa começam e acabam cedo, o que facilita para que todos que possam, conseguem ir sem problemas com o deslocamento o mais fácil possível. Ótima casa, presença de público apenas razoável, tudo certo para uma tarde repleta do bom e velho Rock & Roll.
Quando chegamos à casa os show de abertura já haviam acontecido, então nos restou focar na banda principal. A abertura ficou por conta do mais recente single, “Abrakadabra” que com sua longa introdução mostrou-se uma perfeita faixa de abertura. Os fãs apesar de parecerem pouco familiarizados com a música, agitaram bastante; o show estava apenas começando.
Joakim ‘Jocke’ Berg (vocal), Vic Zino (guitarra), a figuraça Martin Sandvirk (baixo) e Maguns ‘Adde’ Andreasson (bateria) não vieram para passear e deram um show de empatia e interação com o público, diferentemente de outras bandas que pude assistir recentemente que estavam mais frias do que a Suécia quanto o tema era interação com o público.
“Electric Rider” veio na sequência mostrando que o álbum “You Can’t Kill My Rock ‘n Roll” (2018) realmente caiu nas graças dos fãs brasileiros que cantaram o refrão com muito entusiasmo; aí o negócio esquentou ainda mais. O clima ficou tenso quando em “Into Debauchery” (de “Beg for It”, de 2009) estava em desenvolvimento e o um (ou mais) PA’s falharam acabando com o clima do público apesar da banda continuar tocando sem perceber o que havia ocorrido. Demorou, mas demorou bastante até que a banda pudesse retornar ao palco.
“Wild Boys” foi a primeira das 6 faixas do álbum autointitulado de 2005, possivelmente o trabalho mais famoso e emblemático da banda sueca. “Standin’ on the Verge” é uma balada de destaque neste ótimo disco seguida por um dos maiores clássicos, “Someone Special” dos tempos jurássicos de “Bad Sneakers and a Piña Colada” (2000). Outro momento icônico foi na marcante “Last Call for Alcohol” em que Joakim distribuiu cerveja a alguns sortudos fãs. O bis ficou por conta da pegajosa “We Don’t Celebrate Sundays” e o maior hit da carreira dos suecos, “You Can’t Kill My Rock ‘n Roll” uma verdadeira celebração musical que fechou o trabalho da melhor forma possível e imaginável.
Apesar de curto, o show foi muito agradável e que certamente agradou até mesmo aqueles não tão familiarizados com a trajetória da banda. Hard Rock bem feito, banda afiada e com vontade de mostrar a que veio, não tinha o dar errado. Um show que valeu cada segundo, bem leve a agradável de se assistir. Gostei bastante!
Agradecemos à Dark Dimensions e à JZ Press pela parceria e credenciamento a este grande evento
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