REBEL ROCK RESEARCH - OZZY OSBOURNE
Por Sergiomar Menezes
Falar sobre a carreira de OZZY OSBOURNE sem mencionar as tragédias, polêmicas, loucuras, sucessos e tudo mais que envolveu a vida do nosso querido Madman é complicado. Mais complicado ainda é colocar numa ordem de preferência seus álbuns, ainda que alguns estejam um pouco abaixo daquilo que o senhor John Michael Osbourne pode nos apresentar. de antemão, já adianto que muitos não concordarão com esse ranking, mas quero relembrar que aqui são escolhas pessoais deste que vos escreve, portanto, discordar é do jogo. E também gostaria de prestar essa pequena e singela homenagem a esse verdadeiro ícone do Heavy Metal, que superou essa barreira há muito tempo, ainda em vida, porque depois de sua morte, tenho certeza que acontecerão muitas homenagens por aí. Portanto, leia, discorde, opine. Mas acima de tudo, celebre a carreira do nosso querido Ozzy. Eu e você sabemos que ele merece!
DOWN TO EARTH (2001)
SCREAM (2010)
O décimo álbum de estúdio é um trabalho que divide opiniões: muitos o consideram fraco, outros tantos o consideram muito fraco. Sucessor de "Black Rain", o disco traz a estreia do guitarrista grego Gus G, que acompanhou Ozzy na turnê de divulgação, a qual tive o privilégio de assistir quando de sua passagem por Porto Alegre/RS. Trazendo influências modernas em suas composições (as quais já tinham iniciado de forma mais efetiva no álbum anterior), o grande destaque do trabalho fica para a faixa "Let Me Hear You Scream", onde os vocais característicos do madman se mostram ainda inspirados e relevantes. Boa parte dos fãs credita essa "modernidade" do som a Gus G., mas cabe lembrar que a partir do inicio dos anos 2000, Ozzy foi se adaptando as tendências mercadológicas, principalmente as americanas. Dentre as faixas que compõem o álbum, "Crucify", com backing vocals um tanto quanto diferentes, e "Fearless", com uma pegada mais Hard Rock, merecem também destaque. Fica na frente de "Down to Earth" por inovar e buscar sangue novo na guitarra, deixando de lado aquelas harmônicas de Zakk Wylde...
UNDER COVER (2005)
Todo artista, ou pelo menos quase todo, tem em sua discografia, um trabalho em que presta homenagens aos seus ídolos, influências ou simplesmente, porque gosta de uma ou outra música de outro músico. Com o velho Ozzy não poderia ser diferente. "Under Cover", lançado em 2005, traz uma coletânea de faixas onde o madman expõe seu lado fã,e obviamente, os Beatles não poderiam ficar de fora... Recheado de clássicos, o álbum consta nessa posição por se tratar de trabalho dedicado à covers, pois é muito bacana ver a personalidade de Ozzy impressa em diversas dessas músicas. Destaques? "Rocky Mountain Way", de Joe Walsh, ganhou uma levada ainda mais sacana, e a voz do madman encontrou seu lugar com perfeição aqui. Ainda, dentre tantos ótimos momentos, podemos citar "In my Life", dos Beatles (a maior de todas as influências de Ozzy), "Mississipi Queen", do Mountain, "All the Young Dudes", de David Bowie, que foi gravada primeiramente pelo Mott the Hoople, "Sunshine of Your Love", do Cream, "Fire", de Jimi Hendrix, "Woman", de John Lennon, bem como "Working Class Hero". Infelizmente, sabe-se lá porquê, há uma versão catastrófica de "Changes", clássico do Sabbath, que Ozzy decidiu gravar com a participação da filha menos talentosa dele, Kelly Osbourne, que tentou desesperadamente entrar pro mundo da música e não conseguiu. Não precisava, né Sharon???
BLACK RAIN (2007)
Lançado em 2007, o décimo álbum de estúdio de Ozzy traz consigo uma atmosfera mais sombria. Não, o trabalho não traz influências góticas nem excesso de teclados sinfônicos. Mas, analisando com bastante frieza, as faixas são pesadas, em alguns momentos até mesmo mais arrastadas. E um dos melhores exemplos dessa atmosfera é a própria faixa título, com riffs pesados, refletindo a intensidade da composição. Por outro lado, "I Don't Wanna Stop", traz aquela energia contagiante do heavy metal/hard rock, sempre presentes nos grandes clássicos do vocalista. E o velho madman já bradava: "Too many religions, but only one God, I don't need another saviour", frase essa que continua bastante atual. A faixa de abertura, "Not Going Away", é outro grande momento, com bons riffs e uma levada densa e sombria. A crítica ficou um tanto quanto dividida com relação ao ´labum, que recebeu boas avaliações, e outras mais severas. No entanto, "Black Rain" veio ao mundo seis anos após "Down to Earth", até o momento, o último álbum de inéditas do vocalista. Ganha pontos pelo peso das faixas além de mostrar que o bom e velho Ozzy ainda tinha lenha pra queimar...
OZZMOSIS (1995)
Com a responsabilidade de superar todo o sucesso obtido com "No More Tears" e sua subsequente turnê (a famosa "No More Tours"), Ozzy recrutou umtime de primeira: Zakk Wylde (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Deen Castrovovo (bateria) para as gravações. Após algumas idas e vindas, mudanças internas, a quase participação de Steve Vai, que originalmente seria o guitarrista do álbum, mas após um desentendimento com Ozzy (ou seria Sharon?), abandonou o projeto, deixando "My Little Man" como uma pequena herança da ex-futura parceria com o madman. Um álbum que, assim como seu antecessor, possui um certo acento Pop, mas que nem por isso deixa de ter seu valor dentro do Heavy Metal, Prova disso é a pesada faixa e abertura, "Perry Mason", com um ótimo trabalho de Wylde. Mas é inegável que aquele baixo "gordo" de geezes fez muita diferença no álbum, como fica evidente em "See You on the Other Side". Outros bons momentos do álbum são "I Just Want You", que tocou muito nas ditas rádios-rock do Brasil, "Thunder Underground", pesada e desconcertante, a introspectiva "Ghost Behind My Eyes", a densa "Tomorrow" e a bela "Old L.A. Tonight". Um bom trabalho para manter a carreira de Ozzy em bons ventos.
ORDINARY MAN (2020)
Aquele que era pra ter sido o último álbum de Ozzy. Assim foi recebido "Ordinary Man". Seja pelas letras apresentadas (autobiográficas em sua maioria), seja pelas condições de saúde do vocalista, o trabalho traz como banda de apoio o guitarrista e produtor Andrew Watt, o baixista Duff McKagan (Guns n' Roses) e o baterista Chad Smith (Red Hot Chili Peppers). Um belo álbum que contou ainda com a participação de Sir Elton John na faixa título, composição que tem uma bela melodia e uma letra emocionate (assim como o vídeo feito para a própria). Abrindo com "Straight to Hell", um retorno as origens do Black Sabbath (corroborado com o famoso "All Right now!"), e passando por petardos como "Under the Graveyard", mais uma autobiografia do que uma música, com um video muito auto explivativo e "Scary Little Green Man", faixa vigorosa e explosiva, o álbum seria uma despedida em grande estilo, mas... Todos nós sabemos que Ozzy, mesmo com todos os problemas de saúde advindos de sua vida regrada por excesso de drogas e álcool, sempre foi incansável, mas não imaginávamos que ele nos reservava mais uma grata surpresa chamada...
PATIENT Nº9 (2022)
Um álbum com o espírito de Ozzy osbourne. Com a aparticipação de vários guitarristas convidados, mas contando com uma banda base composta pelo produtor e guitarrista Andrew Watt e o baterista Chad Smith (RHCP), Jeff Beck, Mike McReady, TonY Iommi, Zakk Wylde e Eric Clapton, emprestaram seus talentos e classe às fiaxas, sem que fosse preciso deixarem suas identidades de lado. O que dizer da faixa título, que abre o álbum de forma magistral? Um dos melhores refrãos presentes nos trabalhos do Madman, a faixa é um primor de qualidade, iniciando com uma narrativa digm=na dos filmes de terror e suspense. Jeff Beck foi cirúrgico, como sempre. Definido pelo próprio Ozzy como o maior riff maker da história, Toni Iommi deixa sua marca em duas faixas excelentes: "No Escape From Now" e "Degradation Rules", dotadas daquela atmosfera que só surge quando Ozzy e ele se juntam para fazer música. Robert Trujillo, baixista do metallica, também participou de várias faixas, assim como Zakk Wylde. Se era pra ser uma espécie de "fechamento", podemos dizer que o objetivo foi alcançado pois a faixa título, "Parasite", "Evil Shuffle" e "God Only Knows" mostram que a dupla esteve sempre alinhada com o velho vocalista. Um trabalho que, se for realmente o último, nos mostra que um ícone do rock e heavy metal nos deixa de forma grandiosa.
DIARY OF A MADMAN (1981)
Numa época em que os artistas gravavam seus trabalhos sem intervalos "inacabáveis", "Diary of a Madman", segundo álbum da carreira de Ozzy veio pouco mais de um ano após o lançamento do trabalho de estreia. E, obviamente, cercado de expectativas, vez que seu antecessor foi considerado uma obra prima pelos fãs. Mantendo as características, o álbum abre com duas faixas simplesmente excepcionais: "Over the Mountain" e "Flying High Again", que mostravam não apenas a técnica absurda de Randy Rhoads, como também o felling que o guitarrista possuía em suas veias. As seis cordas predominam no trabalho, considerado, por muitos como um clássico, mas por este que vos escreve, é um álbum superestimado, ainda que dotado de muita qualidade. E vejam bem, estou colocando o trabalho em 6º lugar, não menosprezando suas virtudes. No entanto ainda que faixas como "You Can't Kill Rock n' Roll", "Believer" e "S.A.T.O." mereçam destaque, não possuem a força e energia que as faixas do primeiro álbum apresentavam. Gravado originalmente por Bob Daisley (baixo) e Lee Kerslake (bateria), mas por questões até hoje não muito bem esclarecidas, quem levou os créditos no encarte do trabalho foram Rudy Sarzo (baixo) e Tommy Aldridge (bateria). E como tudo que envolve o nome do velho madman, ou mais precisamente, de Sharon Osbourne, sempre traz uma polêmica, no relançamento do disco em 2002, as partes de Daisley e Kerslake foram substituídas por gravações feitas por Robert Trujillo e Mike Bordin. Uma injustiça que o saudoso Kerslake acabou levando consigo pra eternidade... e pra deixar tudo ainda mais triste, esse foi o último registro de Randy Rhoads junto a Ozzy, vez que o guitarrista veio a falecer em um acidente durante a turnê de divulgação do álbum...
NO REST FOR THE WICKED (1988)
A estréia de Zakk Wylde como guitarrista na banda de Ozzy não poderia ter sido melhor. "No Rest for the Wicked" é um trabalho repleto de riffs dignos de nota. Com energia e muita vontade de seguir adiante, o vocalista gravou um álbum vigoroso, intenso e pesado, ao mesmo tempo em que começou a flertar de forma bem mais direta com o lado comercial do show business. Mas longe disso pensar que algo assim poderia tirar o brilho do álbum, que reflete não apenas musicalmente, um momento de muita intensidade, mas também liricamente, como pode se perceber logo na primeira faixa "Miracle Man", escrita para Jimmy Swaggart, pastor que havia feito críticas a Ozzy mas foi flagrado em um escândalo sexual. Como destaques, podemos ainda citar "Crazy Babies" com um riff que não sai mais da cabeça depois da primeira audição, "Braking All the Rules", "Devil's daughter", outro petardo Hard/Heavy, com uma veia comercial, mas com ótimas guitarras de Zakk Wylde, a "sabbathica" "Bloodbath in Paradise", a acelerada "Tattooed Dancer" e "Demon Alcohol", uma "homenagem" a um dos tantos demônios que assombraram a vida de Ozzy, mas que sem os quais, a lenda não teria se tornado o que foi. Em resumo, um discaço! Só está nessa posição, porque o que vem a seguir é inquestionável!
THE ULTIMATE SIN (1986)
Não tenho dúvidas que muitos vão discordar da posição desse trabalho. MAs o álbum HARD ROCK de Ozzy é muito mais do que isso. É um verdadeiro disco de Rock/Metal, sem muita frescura. Obviamente que as influências do Hard estão latentes (ou seja, o disco precisava vender e o estilo estava no seu auge nos EUA), mas temos também um primoroso trabalho de baixo/bateria e uma produção que deixou tudo mais pesado e com ótima timbragem, ou seja, um trabalho excelente de Ron Nevison. E se era pra gravar um disco voltado ao Hard, esperto como sempre, Ozzy manteve Jake E. Lee nas guitarras, trouxe Phil Soussan para baixo e o mestre (e saudoso) Randy Castillo pra segurar as baquetas de um disco vibrante e contagiante. Desde a abertura com a faixa título e sua intro de bateria, seca e tribal, seguida por um riff com bases hard, passando pela hard rocker total "Secret Loser" (uma das prediletas da casa), pelo clima um tanto quanto introspectivo inicialmente de "Never Know Why", pela linha hard/heavy de "Thank God for the Bomb", a levada conduzida por Jake E. Lee em "Never", pelos riffs mais pesados de "Lightning Strikes" e culminando em "Shot in the Dark", "The Ultimate Sin" é um álbum que mostra que mesmo se adaptando as tendências do mercado, o velho Ozzy sabia como poucos conduzir sua carreira.
NO MORE TEARS (1991)
No terceiro lugar desse pódio imaginário, vem aquele que se tornou o segundo maior sucesso comercial do Madman . "No More Tears", trouxe uma banda entrosada, contando com a participação do baixista Bob Daisley nas gravações, sendo que para a divulgação do álbum, foi recrutado Mike Inez (Alice In Chains). Aqui, Zakk Wylde ainda era um jovem "rebelde" e fazia chover com sua guitarra, mostrando que Ozzy sabia como poucos escolher seus aliados. Aliança essa que se tornou uma das mais duradouras da carreira do vocalista. "No More Tears" é uma verdadeira sucessão de hits, embora muitas das faixas não tem tido a devida divulgação merecida. Se "Mama, I'm Coming Home", uma linda balada com uma bela melodia, "I Don't Wanna Change the World", com seu refrão magnífico ("Eu não quero mudar o mundo, não quero que o mundo me mude), A faixa título, épica e por vezes soturna e dona de um vídeo que se tornou um clássico na programação da MTV à época, viraram hits, o que dizer de "Desire" com seu refrão empolgante e grudento, "Hellraiser", composta por Wylde e Lemmy, que também gravou a faixa em "March or Die" (1992) do Motorhead, "S.I.N.", outro momento de destaque para Zakk e a fantástica "Road to Nowhere", uma das mais belas músicas da carreira de Ozzy? A divulgação do álbum, chamada "No More Tours", dava a entender que o velho madman descansaria em definitivo logo após seu término, gozando de uma pacata e tranquila aposentadoria. Poucas vezes foi tão bom ser enganado...
BARK AT THE MOON (1983)
Confesso que por muito pouco, "Bark at the Moon" não ocupou a posição mais alta deste pódio. Relutei até o último momento dividido entre a razão e a emoção. Se dependesse da emoção, com certeza, esse seria o primeiro colocado. Primeiro trabalho de Ozzy que eu conheci, O álbum é um verdadeiro clássico, com faixas cheias de energia e muita criatividade. Também, não era pra menos pois a banda composta para a gravação desse trabaçlho era composta pelo próprio Ozzy, por Jake E. Lee nas guitarras (primeiro trabalho dele com o vocalista), Bob Daisley no baixo, Tommy Aldridge na bateria e Don Airey nos teclados. Não tinha como errar, não é mesmo? Abrindo com a faixa título, um verdadeiro clássico (faixa que abriu o show de Ozzy em Porto Alegre em 2011), o álbum supera, e muito, em qualidade seu antecessor, "Diary of a Madman". A balada "You're no Different", onde Don Airey brilha com linhas de teclados clássicas, o "balanço" de "Now You See It, Now You Don't", dotada ainda de backing vocals interessantes, "Rock n' Roll Rebel", outro grande momento, com destaque para as seis cordas de Lee, um dos grandes guitarristas da cena hard/metal, os sinos que antecedem "Centre of Eternity", dona de um refrão onde Ozzy se destaca pelo poderio de sua voz (sempre lembrando que enos referindo ao próprio Ozzy, sem comparações com outros vocalistas), a bela balada "So Tired", que muitos não curtem, mas que traz consigo melodias belíssimas, "Slow Down" e o encerramento com "Waiting for Darkness". Um verdadeiro workshop de como compor um clássico eterno! E só não ficou em primeiro lugar por que a razão me mandou escolher...
BLIZZARD OF OZZ (1980)
Sim, não pude deixar de dar voz a razão. "Blizzard of Ozz", primeiro álbum da carreira solo de Ozzy é um clássico do início ao fim. Ainda que eu tenha opinião semelhante sobre "bark at the Moon", é inegável que aqui, por se tratar de um retorno e da expextativa criada, o objetivo acabou sendo atingido com sucesso, elevando o patamar desse estupendo trabalho. Ozzy, Randy Rhoads, Bob Daisley e Lee Kerslake. Um time que tinha como foco, rivalizar e superar o que o Black Sabbath estava fazendo ao mesmo tempo, ainda que, segundo o próprio Ozzy, isso nunca tenha existido. Lançado dois meses antes que "Heaven and Hell" (primeiro álbum do Sabbath com Ronnie James Dio), o trabalho abre com "I Don't Know". "Todo mundo passa por mudanças Em busca da verdade Não busque a mim por respostas Não me pergunte, eu não sei", de cara, o vocalista dá sem recado sem muita enrolação. E não tinha como esperar nada diferente, não é mesmo? Em seguida, um dos maiores, se não o maior, clássicos da carreira de Ozzy: "Crazy Train", e sei início clássico "All Aboard", convidados a todos para entrar na viagem desse trem insano. Randy Rhoads comprovava que havia sido a escolha certa, pois seus riffs e solos aqui, mostram toda a técnica e versatilidade do jovem guitarrista. Em seguida, a linda "Goodbye to Romance", uma das mais belas baladas já gravadas por Ozzy. "Dee", uma "viagem" de Rhoads e seus parcos 50 segundos, antecede "Suicide Solution" (a história de sua introdução chega a ser hilária). Além de ter se tornado um clássico, a faixa esteve envolta em uma batalha judicial, pois um jovem americano tirou sua própria vida e Ozzy foi acusado de incitação ao suicídio por causa dessa composição. "Mr. Crowley", outro magnífico momento de Rhoads, seguida por "No Bone Movies", a introspectiva "Revelation (Mother Earth) e o encerramento com a empolgante "Steal Away (The Night)" são a síntese perfeita de uma estreia espetacular do nosso querido Ozzy. Um disco que merece todas as honrarias possíveis e que serviu para mostrar que poderia existir um Ozzy sem o Sabbath.
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