TUATHA DE DANANN
THE NAMELESS CRY
Heavy Metal Rock - Nacional
THE NAMELESS CRY
Heavy Metal Rock - Nacional
O Tuatha de Danann está chegando perto das 3 décadas de fundação, e acredito que podemos dizer que é um patrimônio da música pesada brasileira. Tantas histórias, conquistas e lutas nesses anos todos, e a cada novo lançamento, uma nova surpresa.
Estamos quase nos acréscimos de 2023, e o grupo marca um golaço, daqueles de placa — Inesquecível, o oitavo trabalho de estúdio é surpreendente, “The Nameless Cry”, é a pintura que somente craques como eles podem fazer. Momentos difíceis transbordam de uma temática mais densa, obscura, mas mágica que é parte das peculiaridades, do violino, gaita de fole, flauta e banjo da banda.
O trabalho tem o seu instrumental pesado, por vezes “uma agressividade”, algo mais carregado mostrando que a dinâmica sombria era importante por conta da temática delicada, que, contém, resistência, luta e reflexões sobre a maldade da humanidade. O clima celta anda de mãos dadas com um riff pesado na maravilhosa faixa-título mostrando desde o início que estamos diante de um Tuatha que vai experimentar.
As seguintes “United” e “A Fragile Whisper to a Raging Roar”, são o passado e presente numa única junção, peso, melodias acústicas e refrãos grudentos, ambas subindo e ganhando peso aos decorrer do tempo. Já, “The Rabble's Cry” tem uma pegada old school, suja, rápida em seu refrão e trazendo aquela “viagem” características, com destaques para o Hammond que dá um charme a mais para faixa.
Os urros em “The Virgin's Tower” contrastam muito bem com a belíssima voz de Daisa Munhoz, num heavy metal com temática forte. Vale destacar que o novo álbum é o mais orientado pela guitarra em toda carreira da banda. São riffs pesados e fortes por todo lado, o dueto com a flauta ganha um embate interessante em “Clown”.
“Revenge” é carregada, cheia de clima progressivo, e pode-se cravar que se trata da música definitiva, onde todas as fórmulas dos 30 anos se fazem presentes.
“The Nameless Cry” mostra o quão o Tuatha de Danann é necessário no cenário — A inquietude, o grito de liberdade, de uma banda que fala e faz o que dá na “telha”, passeando por passado, presente e criando um novo futuro.
Willian Ribas
O Álbum ficou maravilhoso! Tem peso e nunca perde a essência.
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