SOUR BRANDY - UNGLORY (2023)
Independente
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Formado em 2017, na cidade de Atibaia, São Paulo, o SOUR BRANDY traz ao jogo um jeitão sujo de se fazer Rock N Roll, podendo ser um filho bastardo de um trisal químico entre Black Sabbath, Motörhead e Black Label Society.
Sem sacanear, mas, aquele velho refrão sambista: “sacode a poeira e da volta por cima”, é perfeito para o trio Adrian Godoy (Voz e Guitarra), Luis Victor (Baixo) e Gustavo Gumerato (Bateria), que faz o ouvinte bater cabeça da primeira a última nota do seu debut, “Unglory”. O disco começou a ser pensado em 2020, mas, por obra do destino, vivemos momentos apocalípticos com a pandemia, o que contribuiu para que desenvolverem as letras de forma ímpar e sem pressa.
Inclusive, os conceitos das músicas passam na jornada que vivemos em nossas vidas, mas num mundo já tão distante como o “Velho Oeste”, os caubóis fora da lei sendo representado pelo mascote Austin Weston. Agora o que realmente importa: as músicas. Temos 8 faixas “empoeiradas”, com peso, distorção e instrumental bruto, com uma produção excelente para o estilo adotado pelo trio, fazendo com que o ouvinte se sinta na sala de gravação.
Aliás, ouvir as notas do baixo como se Luis tivesse incorporado os espíritos de Lemmy Kilmister e Cliff Burton são de tirar lágrimas. O jeitão pesado e arrastado do som causará impactos irreversíveis no pescoço, principalmente em músicas como “Flood”, “Let it Die”, “Last Stand” e “Sharing My Disaster”, é um tremendo desafio ficar parado.
O Sour Brandy vem para se tornar um dos grandes nomes no cenário nacional. Não deixe de conferir “Unglory”.
William Ribas
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