TARJA TURUNEN & MARKO HIETALA
LIVING THE DREAM TOGETHER TOUR 2025
Abertura: Madzilla
AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA
22/05/2025
PORTO ALEGRE/RS
Produção: TOP LINK e OPINIÃO PRODUTORA
LIVING THE DREAM TOGETHER TOUR 2025
Abertura: Madzilla
AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA
22/05/2025
PORTO ALEGRE/RS
Produção: TOP LINK e OPINIÃO PRODUTORA
Texto: Mauro Antunes
Fotos: Liny Oliveira
Fotos: Liny Oliveira
Show de dia de semana pode ser complicado para qualquer trabalhador comum, em especial para este que vos escreve. Moro em São Paulo, e estou passando uns tempos em Porto Alegre a trabalho e em pouco mais de 15 dias, esse já é o terceiro show que tenho a oportunidade de assistir aqui na capital gaúcha. Saxon, Hibria e Tarja, infelizmente não consegui ir no Fabio Lione.
Dentre as bandas citadas acima, Saxon é minha favorita, mas respeito máximo aos demais, e com a dupla Tarja e Marko, não poderia ser diferente. Acompanhei atentamente o “tsunami” que foi o surgimento e a descoberta do Nightwish na vida dos brasileiros após o icônico álbum “Oceanborn” (1998). Marko Hietala ainda não fazia parte do lineup, mas com o passar dos anos, ele acabou se tornando a “cara masculina” do Nightwish, em minha opinião, muito mais do que o chefe da banda Tuomas Holopainen.
A banda inclusive, frequentou o mainstream com o icônico hit “Nemo” que honestamente, não sei como não entrou no setlist desta turnê. Guardadas as devidas proporções, é como um show do Iron Maiden sem “Fear of the DarK” por exemplo.
Ao me dirigir ao Auditório, o motorista de aplicativo que me levou para a viagem me confidenciou que eu já era a quarta ou quinta pessoa que ele esteva levando àquele local, inclusive me perguntou um pouco mais sobre o show que despertou a curiosidade dele. Cheguei a casa e me deparei com um local que não conhecia, e fiquei maravilhado, um dos melhores, senão o melhor, lugar para um show do Metal que já vida. A casa apesar de não estar cheira, recebia um bom público. Deu tempo pra comprar umas fichas de cerveja e um lanche e esperar o som começar.
Infelizmente, por problemas de horário, não consegui assistir a banda de abertura, Madzilla, mas ouvi bons comentários a respeito.
No entanto, o show acústico de Hietala e Tuomas Wäinölä foi curto com apenas 7 faixas. Pessoalmente, não sou muito fã do formato acústico e tivemos um show que confesso, não conseguiu me empolgar. Nem mesmo as interpretações de 2 hinos do Metal, “Holy Diver” e “Children of the Grave” conseguiram arrancar alguma reação da plateia. Obviamente, sabemos o quão talentoso Marko Hietala é, mas aqui, dava pra esperar mais. O jeito foi acompanhar o show, tomar uma cerveja e esperar pelo show principal que começou após as 22h.
Quando começou o show principal minha primeira reação foi: “sim, é ela mesma que está ali no palco!”. Mesmo não sendo mais uma garota, Tarja continua incrivelmente carismática levando a plateia tranquilamente para suas mãos; os anos de janela deram a ela a maturidade para ser ainda mais forte e quase que onipresente no palco mesmo ao lado de vários outros músicos.
Apesar de já uma longa e consolidada carreira solo, não há como negar que os clássicos do Nightwish, banda que a revelou, são as mais saudadas pelo público, o que obviamente, não é surpresa para ninguém.
Na primeira entrada, Tarja focou exclusivamente em faixas de sua carreira solo, com destaque para um de seus singles mais recentes, “Eye of the Storm” e a pesadíssima “Demons in You”. Aí veio a sessão acústica que começou com um cover da Rita Lee (?), a famosa faixa “Ovelha Negra”, mostrando que Traja além de tudo, se vira no português, dando a sua cara a uma faixa tão icônica da MPB.
Mas, como dissemos antes, foi quando a coisa começou a descambar para os hits do Nightwish, é que o público começou a cantar junto e a interagir mais com a banda. Em especial os clássicos “Wishmaster” e “Wish I Had an Angel” foram os pontos altos da noite de um show que levou quase duas horas de duração. Assim que acabou o show, fui correndo pra fora pra pegar meu transporte que sabia que a fila seria imensa. Já se passavam das 0:30hs do dia 23/05.
Há quem goste, há quem não goste de Tarja, mas é impossível negar o quanto ela é talentosa e excelente no que se propõe a fazer: Heavy Metal com voz de soprano não é para qualquer ouvido, e essa mistura, se é ou não criação do Nightwish eu não sei, mas que seus quase 30 anos de carreira é um marco de categoria, isso é. Porto Alegre foi saudada com imenso respeito por Tarja, Marko e suas trupes. Sorte nossa!
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