SAVAGE MESSIAH
DOWN AND OUT IN TOKYO
LIVE AT KANDAMYOJIN HALL
Independente - Importado
DOWN AND OUT IN TOKYO
LIVE AT KANDAMYOJIN HALL
Independente - Importado
O Savage Messiah foi formado em Londres em 2007 por Dave Silver (vocalista, guitarrista) e desde então a banda lançou 5 álbuns de estúdio e 1 EP. E após os 5 álbuns de estúdio lançados, conforme mencionado, eis que, finalmente pudemos ouvir um registro oficial do Savage Messiah, banda esta que certamente figura entre uma das melhores e mais consistentes do Heavy Metal moderno. E por falar em moderno, para quem ainda pouco conhece a banda, sim, a banda tem elementos modernos em seu som, porém a principal característica são as influências das bandas americanas Testament, Megadeth, Exodus, Iced Earth e até um Q dos canadenses do Annihilator.
Dito isto, vamos para a análise de “Down and out in Tokyo”, que foi gravado durante a turnê do ótimo “Demons” em 2019. Sim, somente após 5 anos pudemos ver esse petardo nas plataformas e nas lojas (claro que certa “demora” foi um tanto quanto óbvia devido a pandemia que enfrentamos entre 2020 e 2022) onde a banda mostra todo seu talento e poder de execução perfeita em cada música apresentada neste álbum. Destaques? TODAS as músicas, sem exceção.
E para meu deleite (espero que para você também, caro leitor), o play já começa com uma trinca matadora, “Virtue Signal” (Demons), “Blood Red Road” (Hands of Fate) e “Cross of Babylon” (The Fateful Dark) que todo fã de metal espera em um início de show, energia e agressividade total e o Savage Messiah soube muito bem fazer isso. Em seguida tempo a cadenciada “Hands of Fate”, que por sinal é uma das melhores composições da banda, onde esta só serviu para um leve “descanso” para o que viria a seguir com “The Bitter Truth” (Demons) e “Under No Illusions” (Demons), músicas rápidas, com riffs certeiros e melodias de voz e guitarra perfeitas que deixam o ouvinte extasiado. Os ânimos se “acalmam” mais uma vez, desta ver com uma Power Ballad, a magnifica “Live as One Already Dead” (The Fateful Dark) que possui um dos melhores solos da banda. A seguir temos, talvez, o ponto “mais alto” do show, com a entrada de “Solar Corona” (Hands of Fate) o público vai a loucura e que ao final, em forma de “agradecimento”, Dave inicia um coro com o público. Pode-se dizer que esta já é um dos clássicos da banda, tamanha energia que a música possui, além de ter caído muito bem no set.
A energia se mantém alta com a trinca “Hellblazer”, “The Fateful Dark” e “Minority of One (The Fateful Dark), que é sem dúvida alguma, o melhor disco da banda. Qualquer música deste disco, cai perfeitamente no set ao vivo da banda. E para fechar, temos a épica e uma das melhores músicas da banda “The Master of Anarchy” (Plague of Conscience) e “Down and Out” (Demons) que encerra o play de maneira primorosa.
O único ponto fraco deste disco é que o lançamento em CD/Streaming possui apenas 13 músicas, já o Vinil possui 16 sendo que o set original possui 21 músicas. Não sei o motivo exato para isso (possivelmente custos $$?!).
Pois bem meus amigos, estamos diante de uma coletânea do Savage Messiah, só que ao vivo, tamanha qualidade do material e assertividade na escolha do set perfeito, diga-se. Outro ponto a se destacar aqui é a produção impecável do disco (Ah se todas as bandas tivessem uma produção de um lançamento ao vivo como este). Apreciem sem moderação \m/.
Fernando Aguiar
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