segunda-feira, 29 de setembro de 2025

FM - BROTHERHOOD (2025)

 


FM
BROTHERHOOD
Shinigami Records/ Frontiers Music srl - Nacional

Hello brothers and sisters!! Felipe Izzard aqui vindo por meio desse fabuloso site para mais um review!!
Desde já agradecendo ao nosso digníssimo Sergiomar Menezes pela oportunidade de ouro e a honra de poder pintar aqui mais uma vez.

Rapaz, falar de FM é simplesmente uma responsabilidade tamanha, já que a mesma está no meu top 10 de bandas essenciais do AOR/Melodic Rock!

Tive o prazer de poder assistir um dos shows da "Old Habits Die Hard Tour" que pegou um pedacinho da américa do sul, rolando uma apresentação única em terras brasileiras no antigo espaço do Manifesto Bar lá no bairro Itaim Bibi em São Paulo. (Uma das maiores aventuras sair de BH em plena terça feira para ir pra SP, mas essa história fica para outra ocasião!)

Na época eles estavam com divulgação do ótimo álbum que leva o mesmo nome da turnê de 2024.

E pra 2025 eles simplesmente expõem ao mundo uma aulinha de como fazer um verdadeiro álbum de AOR mesclando a qualidade e sofisticação sonora com a roupagem de uma excelente mixagem atual, sucinta, cristalina em seu mais novo álbum BROTHERHOOD!

Curiosamente a “Do You Mean It”, que abre o disco, traz uma pegada mais “blues rock” com uma linha melódica que reflete bastante aquele som que o FM fez ali nos anos 90 em discos como Takin' It To The Streets e Aphrodisiac (a sonoridade dessa música, por exemplo me lembrou muito a praticada nesse último álbum mencionado). Particularmente achei uma excelente escolha como faixa de abertura. Ao meu ponto de vista ela trás uma sensação “aconchegante”, te fazendo se sentir envolvido com o som.

Quando “Living On The Run” começou, pela primeira vez que ouvi, eu JURO que ache por um breve momento que se tratava de um cover de alguma banda da Frontiers (Só não me pergunte o porquê! rsrsrs). Essa faixa mescla super bem a aura oitentista com um som mais atual. Refrãos super grudentos e linha melódica bem cativante!

"Coming For You" vem a seguir e o riff de teclado no inicio já me ganhou de cara! Senti uma influência que encosta numa pegada mais Westcoast (Será?). Os vocais de Steve Overland aqui está claramente externando o “Paul Rodgers” que há nele, e isso definitivamente não é uma crítica! Muito pelo contrário na verdade!

"Raised On The Wrong Side" eu poderia colocar facilmente entre uma das minhas favoritas do disco. Eu me impressiono sempre com o esmero que essa gloriosa banda se propõe a praticar. Não demora muito pro refrão chegar e, pra variar, já deixa bem claro que você terá algo ecoando pela sua mente por horas (talvez dias). Amo a “gordura” que o baixo juntamente com os riffs da guitarra faz. Falando nisso, Jim Kirkpatrick faz um trabalho ímpar em seus solos bem encaixados e inspirados!

A super amigável "Love Comes to All" é aquela música bem leve e mega “Radio Friendly”.
Se eu fosse um programador de rádios como “Alpha FM” ou “Antena 1” com certeza ela rolaria por lá algumas vezes!

Falando em músicas radiofônicas, eis que a balada "Just Walk Away" se inicia com seu clima intimista e reflexivo. Violãozinho com cordas de aço bem aconchegante. Ponte de fácil assimilação e refrãos bem doces com Steve Overland mostrando que, no auge de seus 65 anos, ainda faz um trabalho com muita excelência. Timbre super em dia e alcances surpreendentes!

A faixa “Don’t Call It Love” com toda sua animação, foi a escolhida para gravação de um clipe bem simples, mas bem cativante. Está mais do que claro que eles ainda dão muito conta do batente e amam muito o que fazem. Algo que foi muito bom de se notar até mesmo ao vivo (sério se tiverem oportunidade de verem ao vivo não percam!)
PS: Eu com minha mania de buscar referencias consegui enxergar uma coisa bem “Survivor” nessa faixa em específico.

“Time Waits for No-One” demonstra uma forte essência oitentista instrumental. Gosto muito das bases do teclado bem melódico do Jem Davis. Steve Overland com seu vocal inefável faz o que ele sabe de melhor. As guitarras bem encaixadinhas e o solo de Jim Kirkpatrick dão um brilho a mais.

Posso estar doido, mas tive a sensação que a "Because of You", que vem a seguir, tem uma “aura” que me lembra levemente a linha sonora que uma banda clássica dos anos 80 fez nos anos 90. Tô falando do Duran Duran no disco “The Wedding Album”. Tenho a sensação de que eles andaram ouvindo durante as buscas de referência para a composição especialmente dessa música! Mas, como dito, eu só posso estar doido mesmo! rsrs

"Chasing Freedom" segue a mesma proposta amigável que boa parte do álbum vem apresentando. Eu amo que todas as músicas têm muitas coisas em comum principalmente o fato de não soarem cansativas mesmo tendo grandes semelhanças sonoras entre si.

Assim como abriu, o disco fecha com mais uma música que lembra muito a sonoridade dos 2 discos mencionados na cabeça desse review. Só que enquanto a de abertura traz uma aura bluesy, “The Enemy Within” tem a pegada daquele hard rock melódico alternativo bem característico dos anos 90. Mas sem perder a identidade FM de se soar. Overland aqui faz o vocal e o backing. Ela tem um “Q” mais introspectivo, mesmo assim, uma grandiosa faixa e achei uma baita escolha pra encerrar o álbum

“Brotherhood” veio expressando a verdadeira importância de uma banda coesa, entrosada, unida! É um disco que faz jus ao título já que um dos maiores segredos para a produção e gravação de um grande disco está na fraternidade entre os membros da banda.

Como fã eu posso dizer que ao meu ver é um dos melhores trabalhos recentes da banda e entraria fácil, fácil na minha lista de melhores do ano.

Seria justo levar em conta todas as coisas ditas por um fã declarado da banda? Cara eu sou o mais suspeito para falar, então a minha maior recomendação é: Ouça e tire suas próprias conclusões!!

Entregando mais um review!
Felipe Izzard diretamente daqui mesmo e agora!
Até a próxima!!!

Felipe Izzard




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