quinta-feira, 11 de setembro de 2025

BEHEMOTH - THE SHIT OV GOD (2025)

 


BEHEMOTH
THE SHIT OV GOD
Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional

The Shit Ov God” é o novo trabalho do gigante Behemoth, o décimo terceiro álbum da carreira do grupo polonês, que a muito transcendeu barreiras do Black Metal tradicional, tornando-se atualmente um dos maiores nomes, não apenas do Metal Extremo, mas da música pesada em um todo.

Nergal e seus comandados, conseguem manter o nível alto da discografia do Behemoth, com “The Shit Ov God”, apesar de anteriormente já terem sido mais criativos, agressivos e sombrios. Por outro lado, oito faixas distribuídas em trinta e oito minutos, deixaram o novo trabalho mais direto e com menos firulas.

A temática das letras é a mesma de sempre: blasfêmias, blasfêmias e algo de misticismo satânico. As vezes impressiona, mas algumas vezes soa meio como um tanto como caricata e até risível, como na faixa título. Houve inclusive quem pensasse, na época do anúncio do título do álbum, que se tratava de uma “pegadinha/piada” dos poloneses. Pois bem, está aí, o título é este mesmo: “Shit Ov God”.

Musicalmente, o Behemoth não decepciona em nenhum momento neste novo álbum. A já citada “Shit of God” funciona muito melhor no contexto do álbum, do que lançada isoladamente como single. “The Shadow Elite”, faixa que abre o trabalho, pesada, rápida e espessa, uma faixa que é um verdadeiro arrasa-território. “Nomen Barbarvm” é outra pedrada “Blackened Death” Metal, com um desenlace final quase Thrash Metal, na minha opinião a melhor faixa de “The Shit Ov GOd”. “O Venus, Come!” apresenta um clima de grandiosidade, mais cadenciada e num clima mais épico, outro ótimo destaque.

A produção, que ficou a cargo de Jens Bogren, entrega um som cristalino, dando destaque a todos os instrumentos, sem perder a rispidez que o som do Behemoth pede. Com “Shit Ov GOd”, o Behemoth apesenta um trabalho mais enxuto e direto, porém sem deixar baixar o status de grande nome do Metal da atualidade. Lançamento nacional, Shinigami Records.

José Henrique Godoy




Nenhum comentário:

Postar um comentário